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30/01/2018

Mapeamento de áreas de risco em municípios paulistas

Do site do IPT

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Coordenaria Estadual de Defesa Civil do Estado de São Paulo, em novo contrato, vão realizar mapeamento de áreas de alto e muito alto risco a deslizamentos e inundações em 10 municípios abrangidos no Plano Preventivo de Defesa Civil do estado, e um projeto-piloto para mapeamento de ameaças múltiplas em uma cidade. 

Os graus de risco considerados seguem o método desenvolvido em 2007 pelo Ministério das Cidades e IPT, o qual estabelece quatro condições potenciais de risco – “é importante ressaltar que o projeto tratará dos setores classificados como de risco alto (R3) e muito alto (R4) das 11 cidades”, afirma Marcelo Fischer Gramani, pesquisador e coordenador do projeto. A previsão é de finalização no mês de março ou abril deste ano.

Duas das cidades incluídas no projeto – Cubatão e Mongaguá – estão localizadas na Região Administrativa de Santos; as outras nove são Araraquara, Atibaia, Bebedouro, Miracatu, Piquete, Poá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Votorantim. Estes municípios foram indicados como prioritários por não terem informações atualizadas sobre riscos de deslizamento e/ou inundações – desde o início do projeto, em novembro de 2012, 114 cidades do estado de São Paulo foram mapeadas.

As principais atividades desenvolvidas pelo IPT incluem a pesquisa bibliográfica dos levantamentos de áreas de riscos existentes, a consulta às equipes das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil sobre o número de atendimentos efetuados nos locais que serão avaliados, a realização de vistorias de campo para levantamento de indicadores de risco e tipologias dos processos, e a elaboração de documentação fotográfica.

Uma novidade da nova etapa do projeto será a colaboração do Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental para a coleta de imagens aéreas por meio de um drone, explica Gramani: “Para a setorização de riscos realizada anteriormente, foi utilizado o Google Earth como ferramenta para a identificação dos problemas por conta da facilidade na coleta das informações, mas ele oferece um detalhamento limitado.

Deslizamento de terras, corridas de massas, quedas de blocos, erosões, inundações e enxurradas são alguns dos riscos naturais avaliados para o mapeamento - na foto, escorregamento ocorrido na cidade de Cunha.

Ameaças múltiplas
O projeto-piloto do mapa de ameaças múltiplas do município de Cubatão que será elaborado pelo IPT irá contemplar o levantamento das ameaças às quais o município está sujeito nos âmbitos natural e tecnológico.

O mapa irá apontar os principais pontos geradores de ameaças de risco: as naturais incluem deslizamento de terras, corridas de massas, quedas de blocos, erosões, inundações e enxurradas, e as tecnológicas envolvem desde a localização de indústrias e postos de gasolina até o transporte de substâncias perigosas e acidentes rodoviários. “O mapeamento não chegará ao ponto do detalhe dos riscos, como o raio de alcance de um deslizamento de terra ou a área contaminada por conta do derramamento de óleo de uma indústria, mas sim irá localizar geograficamente os locais que podem gerar ameaças”, completa o pesquisador.

O levantamento das informações será realizado com a Prefeitura Municipal de Cubatão e órgãos federais, estaduais e municipais relacionados ao tema, além de utilizar os mapeamentos e os bancos de dados do IPT. O objetivo é dar conhecimento ao poder público da situação desses locais, o que permitirá uma série de medidas, ações, planos e projetos para minimizar os problemas encontrados, auxiliando também no planejamento e gestão territorial do município.

 

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