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15/09/2017

Metalúrgicos param fábricas e fazem atos unitários em vários Estados

Da Agência Sindical

O Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves realizado, nesta quinta-feira (14/09), de forma unitária, por entidades metalúrgicas em todo o País começou na madrugada com protestos nas fábricas dos principais pólos industriais do Brasil. Ao logo do dia, ocorreram atos em vários Estados.

As manifestações, coordenadas pelo movimento ‘Brasil Metalúrgico’, foram uma reação dos trabalhadores às maldades da reforma trabalhista de Temer. Com data-base no segundo semestre em várias regiões, a categoria quer evitar que o patronato imponha cortes de direitos nas futuras Convenções Coletivas.

São Paulo
O sindicato da Capital, filiado à Força Sindical, realizou 55 assembleias. No final da manhã, houve ato unitário no Ministério do Trabalho. Na Grande São Paulo, houve atos em cinco fábricas de Guarulhos, reunindo perto de duas mil pessoas. Em Osasco, cinco mil metalúrgicos foram mobilizados em 15 empresas. Na cidade de São José dos Campos, base da CSP-Conlutas, cerca de 3,5 mil metalúrgicos aderiram aos protestos.

“Os metalúrgicos estão reforçando a indignação e repúdio contra os ataques do governo Temer, que só atendem aos interesses dos empresários. A unidade metalúrgica neste momento é fundamental pra barrar os efeitos da reforma trabalhista e da lei da terceirização", afirma o presidente do Sindicato de São José, Antônio Ferreira (Macapá).

Estados
Na Grande Curitiba, São José dos Pinhais e Araucária, o Sindicato comandou assembleias estendidas em oito fábricas, mobilizando cerca de 20 mil trabalhadores. O presidente da entidade, Sérgio Butka, destacou que os protestos reforçam a luta pra “não permitir que os patrões imponham condições e benefícios inferiores aos que os Sindicatos vinham negociando e impedir que apliquem a reforma trabalhista nas negociações”.

Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Rio de Janeiro também tiveram manifestações. Na cidade goiana de Catalão, o Sindicato realizou assembleias em várias empresas, entre elas a John Deere, fabricante de máquinas agrícolas, e Mitsubishi, com participação de três mil trabalhadores.

Avaliação
“É um dia histórico, porque a categoria ocupa as ruas contra o desmonte do Estado e da indústria nacional”, avalia Marcelo Toledo, secretário de Formação da Fitmetal. João Cayres, presidente da CNM-CUT, lembra que os metalúrgicos também estão apoiando outras ações, como panfletagens contra privatizações dos bancos públicos, Metrô e Eletrobras.

"A avaliação aqui no Estado e no Brasil é muito positiva. Por todo o País, os metalúrgicos fizeram sua parte, chamando atenção da sociedade. Tudo isso caminha por maior organização da unidade na luta contra a retirada dos direitos", conclui Miguel Torres, presidente da CNTM e dos Metalúrgicos de São Paulo.


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