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11/08/2017

Opinião - Com os jovens em Belém

João Guilherme Vargas Netto*

Na capital do Pará realizou-se a Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea) em sua 74ª versão. Foi organizada pelo sistema de fiscalização profissional dos engenheiros, agrônomos, geógrafos, geólogos, técnicos e tecnólogos, profissões do campo da engenharia, e reuniu mais de 3.500 profissionais de todo o País.

Nela são apresentados estudos e informações dos vários campos de atuação profissional, e durante o evento as entidades representadas e os profissionais estabelecem entre si relações de aproximação e reconhecimento mútuo buscando seu fortalecimento. Este ano o espectro que assombrou a semana foi o das futuras eleições diretas para presidentes do Confea (nacional), dos Creas (estaduais) e da Mútua, além de conselheiros federais do sistema.

Constato, entristecido, assim como muitos dos participantes, que com sua grandiosidade a semana não tenha sido marcada pela preocupação central dos profissionais em resistir ao desmanche da engenharia nacional, das empresas e das escolas e às agressões às entidades de representação, sindicatos e associações.

A Soea não se colocou à altura dos desafios e das responsabilidades da engenharia unida nesta quadra terrível da vida nacional.

Para se aquilatar o autoisolamento imposto ao sistema profissional pelo formato do evento, basta dizer que o único político (com meu conhecimento) que se fez presente foi o deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL), presidente da Frente Parlamentar Mista da Engenharia, a convite da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e do Crea-AL.

A Soea foi, a meu juízo, um grande elefante sem osso; flácida, perdulária e inconsequente.

Minha alegria em Belém foi poder falar para os jovens engenheiros e estudantes de engenharia mobilizados pelos núcleos jovens de 12 estados dos sindicatos filiados à FNE. Como é praxe, na semana, muitas entidades aproveitam-se da presença de seus filiados para realizar suas reuniões costumeiras.

Esse foi o caso dos jovens da FNE. O balanço que realizaram constatou um crescimento exponencial da iniciativa, com adesões apaixonadas e a real inserção dos jovens nas atividades dos sindicatos. A coordenadora nacional da FNE, Marcellie, demonstrou a todos que a chama sagrada da luta sindical e a responsabilidade militante dos jovens está acesa e enobrece a representação unitária dos engenheiros, garantindo-lhe futuro.

 


* Consultor sindical

 

 

 

 

 

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