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02/08/2017

Reajuste de 0,01% da Prefeitura de São Paulo é rejeitado por unanimidade

Os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo, reunidos em assembleia, na tarde desta quarta-feira (2/08), na sede do SEESP, decidiram, por unanimidade, rejeitar a proposta de 0,01% de reajuste salarial e de 10% de majoração do vale-refeição apresentada pelo Executivo. A decisão se deu após ampla discussão dos profissionais sobre a situação da categoria na administração municipal. O presidente do sindicato, Murilo Pinheiro, falou aos presentes, no início da atividade, destacando a importância da área técnica da prefeitura para garantir uma cidade melhor. “Estamos juntos em mais essa ação e lembramos da luta passada que conquistou importantes resultados. Precisamos repetir essa mobilização e a determinação de buscarmos a nossa valorização profissional”, destacou o dirigente.


Fotos: Rosângela Ribeiro Gil
Murilo Pinheiro, ao centro, destaca importância dos engenheiros da Prefeitura paulistana para a cidade.

Para ele, é fundamental garantir, em todos os níveis de governo, a carreira pública de Estado, matéria em discussão no Congresso Nacional. “Temos hoje, nesse debate, um aliado importante que é a Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional”, informou. No bojo dessa discussão, segundo Murilo, está colocado o papel protagonista da engenharia brasileira na retomada do desenvolvimento nacional. Especificamente sobre as negociações com a prefeitura paulistana, a liderança exortou os profissionais a fazerem o bom combate, “já mostramos que unidos fazemos a diferença”.

A categoria aprovou, ainda, uma estratégia de mobilização com reuniões setoriais para esclarecer sobre o andamento das discussões e reafirmar a pauta de reivindicações aprovada e entregue à administração pública do município, em abril último, que prevê a reposição das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos 12 meses, com base no Índice do Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (ICV do Dieese); o reconhecimento da data-base em 1º de maio; a elevação do piso, conforme estabelecido na Lei 4.950-A/1966(inserir link), que regulamenta a remuneração da categoria a valor equivalente a nove salários mínimos por oito horas diárias (R$ 8.433,00).

Outro ponto é o reajuste do auxílio-refeição, que atualmente é de R$ 352,88 mensais, para 30 créditos de R$ 33,00, estendido ao período de férias e licença-gestante, retroativo à data-base. O auxílio-alimentação (R$ 321,67), que deixou de fazer parte dos rendimentos dos engenheiros neste ano, por conta da instituição do piso, que passou a vigorar a partir de janeiro de 2017.

A assembleia também reafirmou a importância de se manter as discussões no âmbito do Sistema de Negociação Permanente (Sinp). Ao final, os presentes fizeram um apelo pela unidade das categorias da área técnica que compõem o mesmo plano de carreira.


A diretoria executiva do sindicato também compareceu à atividade para mostrar unidade e coesão nessa luta.

Plantões de Defesa Civil
No início da assembleia, a mesa dos trabalhos destacou os encaminhamentos realizados pelo SEESP, junto ao Executivo, de questionamento da Portaria 39/2017, que vem suscitando dúvidas e intranquilidade. No documento protocalado foram apontados diversos aspectos no dispositivo, inclusive de ordem jurídica, infraestrutura e organizacional que atingem os engenheiros envolvidos. 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

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