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05/06/2017

Centrais intensificam ações para barrar reforma trabalhista no Senado

Entre esta segunda e terça-feira (5 e 6/6), o Projeto de Lei da Câmara da reforma trabalhista (PLC 38/2017) deve ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O movimento sindical concentra esforços junto aos 27 membros da CAE. As entidades tentam evitar o avanço da matéria, que agride os trabalhadores e o sindicalismo.

Marcos Verlaine, jornalista e assessor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), observa que os apoiadores de Temer atuam com habilidade e coordenação. “Romero Jucá e outros senadores da base governista não são meros jogadores de dama. Eles conversam, ouvem nossas razões, ponderam, mas não perdem de vista seus objetivos”, comenta.

Para Verlaine, o momento é de luta, é hora de “conversar, expor nossos argumentos e defender nossas teses, ponto a ponto”. Sobre o ambiente na Comissão Especial que vota pelas reformas, ele alerta: “O capital está fazendo a sua parte, buscando garantir o apoio dos senadores. E nós temos que garantir os apoios já declarados e ganhar eventuais indecisos.”

Ações
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) convocou sua base para fortalecer a mobilização com ações em aeroportos e vigílias, na Capital Federal, a partir desta segunda-feira (5). “Vamos reforçar o contato com os parlamentares e acompanhar a votação", diz o secretário-geral Wagner Gomes. O presidente da entidade destaca: “Somente com luta conseguiremos preservar os direitos trabalhistas das perversas reformas de Temer.”

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também seguirá com atos regionais para sensibilizar os parlamentares a rejeitarem a matéria, segundo afirma o secretário nacional de Assuntos Jurídicos, Valeir Ertle.

Luiz Carlos Prates, da executiva nacional da Central Sindical e Popular (CPS-Conlutas), afirma que a militância atuou junto às bases dos senadores da CAE durante o final de semana. “Segunda e terça vamos para o corpo a corpo no Senado”, frisa. 

Além dessas gestões, em reunião nesta segunda-feira (5), as centrais definiram como data indicativa para a próxima greve geral o dia 30 de junho – a anterior se deu em 28 de abril. 

 

Foto: reprodução Agência Sindical
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Sindicalistas em reunião com o senador Renan Calheiros (PMDB), no último dia 31/5. 

 

 

 

 

Publicado por Jéssica Silva
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Sindical

 

 

 

 

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