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02/03/2016

Atuar em prol da sociedade, defende estudante de engenharia

“Engenharia para pessoas.” É dessa forma que o estudante Leandro Santiago Gonçalves, 33 anos, define a engenharia do século XXI. Cursando o segundo ano de Engenharia Civil na Universidade da Cidade de São Paulo (Unicid), ele observa que além de estudar muita matemática, cálculo e estar preparado para solucionar problemas numa obra ou empresa, o futuro profissional deve ter como foco central o ser humano e o meio ambiente. Santiago sugere às universidades se preocuparem também com a formação social e cultural do estudante da área. “Precisamos entender o nosso papel e ter como objetivo principal o bem-estar da sociedade.”


Foto: Beatriz Arruda
Santiago 2 editada 
Santiago, que vem participando ativamente do Núcleo Jovem Engenheiro, destaca
a importância de uma engenharia ainda mais humana para os tempos atuais

 

Novo paradigma
Santiago saúda o SEESP pela criação do Núcleo Jovem Engenheiro. “Infelizmente, o estudante tem uma imagem distorcida do sindicalismo. Fui apresentado ao Sindicato dos Engenheiros pelo núcleo e comecei a mudar o meu paradigma sobre essa atividade.”

A partir do contato com o núcleo, ele agora participa regularmente das suas atividades de organização e vê como essa relação pode ajudar o estudante da área a entender melhor o mercado de trabalho, assim como as lutas da categoria. “Conhecendo os nossos direitos, podemos até cobrar um ensino melhor das faculdades.” E acrescenta: “O ‘engenheirando’ vai poder utilizar tudo aquilo que aprendeu com o sindicato quando estiver trabalhando na área, inclusive nos mínimos detalhes, como fazer um currículo e um projeto individual, até como se valorizar profissionalmente.” Com essa visão, Santiago sugere a criação de uma disciplina optativa na grade curricular dos cursos de engenharia sobre sindicalismo.

Mercado e qualidade
Ele constata que o mercado de trabalho está muito exigente. “A gente observa que há muitas vagas, mas as empresas estão mais seletivas e querem um profissional com dois anos de experiência, ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) já assinada no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). Essa é a maior dificuldade do recém-formado, ‘furar’ essa barreira”, lamenta.

O estudante da Unicid também fala sobre as críticas à baixa qualidade dos profissionais formados: “Acredito que esse problema é geral, de todas as gradua­ções, e que a saída é investir mais e melhor na educação de base – os ensinos fundamental e médio.”


 

* Matéria publicada, originalmente, no Engenheiro XXI, do Jornal do Engenheiro, Edição 489, de março de 2016








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