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22/10/2015

Feira da reforma agrária trará produtos orgânicos para SP

Incentivar o consumo de alimentos orgânicos e saudáveis. Esse é o principal objetivo da 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária, que ocorre no Parque da Água Branca, em São Paulo, a partir desta quinta-feira (22/10) até o próximo domingo (25).

Centenas de produtores irão comercializar alimentos cultivados pela agricultura camponesa que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é responsável pela produção de cerca de 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros. Segundo os organizadores, o evento pretende “promover o contato direito dos produtores com a população da cidade”.
 


Foto: Joka Madruga/Brasil de Fato
Feira MST 
Feira ocorre até o dia 25 próximo, em São Paulo 


Para Debora Nunes, do setor de produção do MST, o evento também visa alertar aos moradores das cidades da importância da reforma agrária no país que poderia, por exemplo, fazer com o que os alimentos orgânicos fossem democratizados no país.

“O modelo do agronegócio é tão perverso que constrói a ideia que alimento saudável é alimento caro e pra poucos. A gente não pode aceitar esse entendimento: pode-se produzir em escala dentro da matriz agroecológica, mas pra que isso aconteça é necessário que o Estado subsidie a agricultura familiar em todas suas demandas, desde o crédito até a infraestrutura e a democratização da terra. Esse debate também dialoga com a questão da saúde pública, porque as pessoas têm adoecido e morrido em decorrência daquilo que se come”, aponta.

Cultura
A feira também será uma espécie de aproximação dos moradores da cidade com a cultura camponesa. Além da comercialização dos produtos, haverá um espaço dedicado ao preparo de comidas típicas de diversas regiões do país, shows de música e palestras temáticas todos os dias.

“A feira vai ser a expressão da diversidade. Vamos ter as cozinhas para trazer as regionalidades e as diversidades na culinária. Além disso, têm outros aspectos da vida do povo do campo como a música e os debates de temas importantes, como o uso do agrotóxico”, encerrou Nunes.

 

 

Fonte: Brasil de Fato

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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