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19/10/2015

FNE fala sobre emaranhado de fios nos postes no Jornal Nacional

O diretor do SEESP Carlos Kirchner, representando a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), foi entrevistado para reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, que foi ao ar no dia 17 de outubro último, sobre o emaranhado de fios que toma conta dos postes e que traz riscos à população. Segundo a matéria, no Brasil inteiro apenas quatro cidades têm lei pra regulamentar a relação entre esse fios e o espaço aéreo. Nos postes, hoje, “convivem”, de forma confusa e perturbadora, fios e cabos de telefone, internet, TV a cabo, entre outros.


Reprodução JN
Fios JN 


A matéria também informa que cada poste pode ter até seis pontos para a instalação de cabos de telecomunicação: “Só que, na prática, segundo a concessionária de energia de São Paulo, chega a ter bem mais, muitas vezes quase 20, tudo misturado, amarrado, bagunçado mesmo", diz o repórter Phelipe Siani. E prossegue: "A
 concessionária diz que só autoriza os tais seis pontos da norma. Quem coloca cabos num poste além desse limite está fazendo o que não pode. E o pior é que a concessionária diz que nem sabe quem são os donos desses cabos que estão sobrando e fazendo isso com a cidade de São Paulo e de várias outras cidades do País.”

O diretor comercial da Eletropaulo, Rogério Pereira Jorge, todavia, argumenta que “as empresas que passaram o cabo sem identificação fizeram fora dos padrões que a norma determina. Certamente boa parte dos cabos que estão aqui não tiveram projeto aprovado e foram lançados de forma irregular”. Para Kirchner, é pouco provável que a concessionária não tenha autorizado tudo isso.

“Não é possível isso, não é admissível, ela recebe remuneração por cada fiação colocada, é mais, sim, uma falta de fiscalização da própria distribuidora, que permitiu que esse posicionamento fosse feito de forma indevida, sem o rigor de respeitar as normas técnicas”, contestou o representante da FNE na reportagem.

Por isso, a sugestão dos engenheiros é que a prefeitura tenha uma legislação que obrigue a concessionária a pedir para as empresas acabarem com a farra dos postes. Lei assim já existe em quatro cidades do sul do país: Porto Alegre, Bento Gonçalves, Canela e Novo Hamburgo.
 


Kirchner JN
Acompanhe a reportagem em http://goo.gl/Zsnc45


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Rosângela Ribeiro Gil
Edição
Imprensa SEESP








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