Canteiro

Governador corta complementação na Fepasa
No dia 27 de maio, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em despacho acatando parecer da Procuradoria da Fazenda do Estado, tornou sem efeito o direito à complementação de aposentadoria estabelecida pela Lei 4.819/58. Os engenheiros da Fepasa que recebem o benefício e forem comunicados por carta sobre tal decisão devem entrar em contato com o SEESP para que sejam tomadas as medidas cabíveis em defesa de seus direitos. Informações (11) 3113-2660, em São Paulo, e (19) 3251-4220, em Campinas.

 

Engenheiros do Estado continuam sem resposta
Os engenheiros da administração pública estadual ainda aguardam definição do governador sobre a reivindicação de reajuste. Eles querem que o vencimento inicial chegue a 8,5 salários mínimos, conforme garante a lei federal. O salário hoje é de R$ 850,00. O Governo alega que não deu aumento ainda porque só pode aplicar 49% de sua receita líquida à folha de pagamento do funcionalismo, segundo determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com os engenheiros, isso não se justifica, pois hoje esse gasto está em 48% e o impacto do aumento não chegaria a 0,13%. Enquanto isso, eles continuam mobilizados e se reúnem todas as quartas-feiras, a partir das 10 horas, na sede do SEESP. Informações (11) 3113-2649.

 

Frente sindical em defesa da CLT
No dia 16 de junho, foi lançada a Frente Sindical em Defesa da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), integrada por cerca de 30 entidades, com o intuito de garantir os direitos dos trabalhadores e discutir a reforma nessa área. O movimento suprapartidário pretende colocar em pauta uma agenda que fortaleça a representação sindical, abordando temas como a manutenção da unicidade, a continuidade do atual sistema confederativo e da contribuição sindical.

 

Saneamento ambiental em pauta
Aconteceu em 16 de junho a reunião para criação do DSA (Departamento de Saneamento Ambiental do SEESP). Na ocasião, os participantes definiram que haverá encontros regulares na primeira terça-feira de cada mês e elaboraram uma minuta para discussão do funcionamento e estrutura do Departamento.
O texto final e o lançamento oficial do DSA serão aprovados no dia 30 de junho, às 17h30. Informações (11) 3113-2607.

 

Impasse nas campanhas salariais
Metrô não paga reajuste e recorre ao TST
Em assembléia no dia 25 de junho, os engenheiros do Metrô marcaram o início de paralisação para o dia 1º de julho. A decisão foi conseqüência da atitude da companhia, que não pagou o reajuste de 18,13% determinado pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e, até a data, não havia apresentado uma proposta às negociações no âmbito do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Nova assembléia marcada para o dia 30 reavaliaria a decisão.  Na audiência de conciliação realizada em 24 de junho no TST, havia sido proposto pelo tribunal pagamento imediato de 8% de reajuste, retroativo a abril, e mais duas parcelas de 5% , nos dias 30 de janeiro e 30 de abril de 2004. Foram incluídas nas negociações mais três cláusulas: pagamento de horas extras, adicional de risco de vida e aviso prévio proporcional. Caso não haja acordo, será julgado o pedido de efeito suspensivo, impetrado pelo Metrô, da sentença do TRT-SP proferida no dia 29 de maio último.

 

Dersa terá audiência no TRT
A audiência de instrução e conciliação do dissídio coletivo de trabalho do Dersa, marcada para o dia 17 de junho último, foi adiada para 3 de julho. Na primeira reunião de negociação, dia 13, a empresa propôs retirar algumas cláusulas e não ofereceu nada como contrapartida, tampouco uma proposta de reajuste salarial.

 

Rejeitadas propostas das energéticas
Na CPFL-Piratininga está em negociação todo o acordo coletivo de trabalho. A empresa já garantiu a manutenção da PLR nos moldes já pagos pelo acordo em vigor, limitado a 1,3% da folha de pagamento de 31 de dezembro último. Tanto nessa empresa como na CPFL Paulista os engenheiros reivindicam que o acordo tenha vigência de 1º de junho de 2003 a 31 de maio de 2006, com exceção das cláusulas econômicas, que terão duração de um ano. A Piratininga propôs sua renovação apenas até 2004 e 6,07% de reajuste salarial. O mesmo percentual foi oferecido pela Paulista. Os sindicatos recusaram. Novas rodadas de negociações estavam marcadas para o dia 27 de junho. Nessa data também aconteceria a segunda reunião com a CTEEP. Na primeira,  no dia 24, a diretoria da empresa apresentou uma pauta para retirar cláusulas do acordo anterior, o que não foi aceito pelas entidades sindicais. A expectativa é de negociar todo acordo e garantir sua manutenção por dois anos. Na Cesp, os engenheiros reivindicam apenas os itens econômicos. Contudo, na abertura das negociações, também dia 24, a companhia não ofereceu qualquer índice de reajuste para os salários e benefícios. Somente solicitou que a negociação acontecesse no mês de novembro próximo, o que foi rejeitado. Outra reunião está marcada para 2 de julho.

 

Cogitada greve na CDHU
Estava marcada para 1º de julho assembléia para avaliar e deliberar sobre a deflagração de greve, por tempo indeterminado, a partir da zero hora do dia 4. A decisão foi ratificada pelos engenheiros em assembléia em 24 de junho.

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