EDITORIAL


Missão cumprida

No próximo dia 21 de agosto, termina a gestão 1995-98, que durante esse período esteve à frente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. As diretrizes da nossa gestão, quando iniciamos nosso trabalho eram Unidade, Ação Sindical e Valorização Profissional. Essa foi a chave de todo o nosso trabalho e, seguindo esse norte, pudemos alcançar muitas conquistas e escrever mais uma página da história dessa grande entidade de maneira vitoriosa.

Ao longo dos últimos três anos, o SEESP, como o conjunto dos trabalhadores e do movimento sindical, enfrentou inúmeras dificuldades. O País assistiu ao fim da política salarial, ao acirramento do desemprego, ao ataque sem tréguas à representação dos trabalhadores. Para cada um desses obstáculos, soubemos encontrar uma saída. Avançamos sem precedentes em nossa história nas negociações coletivas e hoje temos um nível de organização e mobilização dos engenheiros capaz de garantir o respeito de nossos interlocutores e assegurar os direitos e interesses de nossa categoria. Desde o início da gestão, tomamos como bandeira a geração de emprego e renda, com o Movimento Engenharia Urgente, e a requalificação profissional, como forma de enfrentar o quadro recessivo instalado no Estado e no País. Também foi fundamental para atravessar esse período a opção pela unidade sindical. Por tudo isso, o SEESP cresceu e tornou-se mais representativo.

Símbolos concretos desse esforço são a nossa nova sede – além das conseguidas em Bauru e Ribeirão Preto em comodato –, que torna possível atender o engenheiro da maneira adequada, o nosso Balcão de Empregos e o Centro de Formação e Requalificação. Inaugurados em 25 de junho último, representam grandes conquistas na história do engenheiro paulista. E mais que isso, são o ponto de partida para ainda maiores avanços da entidade, abrindo perspectivas excepcionais para o futuro breve.

Encerrando assim esse capítulo da história do SEESP, só podemos imaginar um futuro brilhante para esse sindicato. Por mais pessimistas que sejam as previsões do cenário nacional, provado está que somos capazes de enfrentar o que vier pela frente tirando de cada situação o melhor resultado possível para a categoria. É evidente, contudo, que isso só será possível graças ao seu maior patrimônio: os engenheiros do Estado de São Paulo. O que faz esta uma entidade grandiosa é ser composta por uma categoria também grandiosa, e que vem ao longo do tempo amadurecendo e descobrindo sua capacidade de mobilização e sua relevância para a sociedade. Os engenheiros são parceiros do desenvolvimento e promotores do bem-estar social por excelência; o SEESP só pode galgar espaços porque se propôs a representar esses profissionais seguindo a mesma linha.

Independente do que vier dificultar essa trajetória de luta, garantiremos bons frutos para o engenheiro e para o Estado. Neste mês, tem início a gestão 1998-2001 do SEESP, com força total e os mesmos princípios que nortearam o Movimento de Renovação na entidade. Serão, sem dúvida, mais três anos de luta em busca de vitórias.

Eng. Ubirajara Tannuri Felix
Presidente

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