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Ensino corporativo na Sabesp

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     Alinhar as ações educacionais à estratégia empresarial, possibilitar capacitação contínua com vistas à aplicação prática, bem como alavancar o processo de gestão do conhecimento e de responsabilidade social na Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Esses são, segundo o seu superintendente de Recursos Humanos, Walter Sigollo, os objetivos da UES (Universidade Empresarial da Sabesp).
     Com esse mote, anualmente, é desenvolvido o PCD (Plano de Capacitação e Desenvolvimento), cujo foco é “contribuir para a disseminação da visão de sustentabilidade empresarial, o alcance dos objetivos estratégicos e o desenvolvimento das competências” em âmbito corporativo.
     Inaugurada em novembro de 2000, a instituição contou com 103 mil alunos somente em 2007, em cursos presenciais e a distância. Quanto a esses últimos, a programação inclui os oriundos de e-learning (Intranet, Internet e Extranet) e TV Corporativa (satélite e Web TV).
     A engenheiros, conforme salienta Sigollo, no ano passado, a instituição garantiu subsídio para pós-graduação e a participação em congressos, cursos e seminários de aperfeiçoamento. Entre as oportunidades oferecidas a esses profissionais, mediante patrocínio de cursos em outras instituições, MBA Executivo em administração, saúde pública e engenharia de saneamento ambiental. Além disso, o investimento na participação em eventos da Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), bem como em outros sobre temas relativos a negócios, tratamento de água e esgoto, meio ambiente e saneamento básico. A universidade propicia também formação em cursos referentes à Segurança do Trabalho, gestão de projetos e MS-Project para a área de empreendimentos, entre outros. O superintendente de RH garante ainda que novos projetos estão sendo pensados para a categoria, em termos de atualização profissional. “Uma das premissas da UES é a aprendizagem contínua.” E as demandas funcionais das áreas de engenharia e provenientes do planejamento estratégico não se esgotam, assim como os programas implantados para tanto. Benefício empresa-trabalhador
     Um dos que já realizaram uma série de cursos de extensão e aperfeiçoamento por meio da universidade corporativa é Cid Barbosa Lima Junior. Engenheiro da Sabesp há pouco mais de 20 anos e diretor do SEESP, ele garantiu capacitação em planejamento e informática por intermédio da instituição. E atesta que usufrui tanto a empresa, a qual “se beneficia do conhecimento adquirido, o que lhe traz retorno financeiro, quanto o trabalhador, que reforça seu currículo e se torna mais capaz de enfrentar desafios e o mercado de trabalho”. Para Sigollo, essa via de mão dupla tem assegurado o aproveitamento positivo nos cursos. “Os principais fatores que contribuem para isso são a vinculação dos programas de capacitação e desenvolvimento ao planejamento estratégico, o modelo integrado de gestão de competências (composto pelo tripé avaliação-capacitação-remuneração), a disponibilidade dos cursos a distância sem limite de utilização e a implementação de tutoria a esses.”
     Lima destaca que utiliza o know how adquirido diariamente, no exercício da sua função. No seu caso, algumas das qualificações obtidas foram por orientação da companhia. “Mas isso não é regra, depende muito da gerência.” A queixa fica por conta do espaço físico, que, na sua ótica, deveria ser ampliado. Inclusive com a retomada de obras de prédio na Ponte Pequena, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, para tanto.
      A expansão da UES está nos planos da Sabesp, afirma Sigollo, “com base nas inovações de mercado e na evolução da companhia”. Como principais ações nessa linha, ele cita a ampliação do alcance dos programas da universidade através da educação a distância, com a implementação do acesso monitorado dos cursos de e-learning via Internet e de novo gerenciador de cursos não-presenciais; Programa de Sucessão e Carreira, com foco nos talentos internos; intercâmbio para experiência no exterior; intensificação dos subsídios a pós-graduações, com ênfase à inovação e novos negócios; Programa Institucional de Gestão do Conhecimento e política de subsídio a cursos de idiomas, entre outras.


Soraya Misleh

 

 

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