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Editorial – A luta dos profissionais liberais

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Comemorado em todo o Brasil pelo movimento sindical, o 1º de maio de 2013 teve uma importante iniciativa na cidade de Natal (RN). Promovida pela Fenam (Federação Nacional dos Médicos), uma manifestação percorreu as ruas da capital potiguar reivindicando valorização profissional e atenção à saúde da população. O ato contou com a participação da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) e das demais categorias ligadas a ela – engenheiros, economistas, farmacêuticos, nutricionistas e odontologistas. A mobilização, marcada por entusiasmo e organização, levou à população os anseios desses trabalhadores que atuam permanentemente numa dupla frente de batalha.

Por um lado, lutam por remuneração justa, oportunidades e condições dignas de trabalho; por outro, têm uma atuação decisiva na busca de bem-estar à sociedade por meio de sua atividade e militância.

É exatamente essa característica que marca a CNTU, que desde seu surgimento, em 2006, vem atuando firme e decisivamente nessas duas trincheiras: sindical e cidadã. Nessa última, um projeto amplo e participativo abre-se a partir da campanha Brasil Inteligente. Apresentada em dezembro de 2012, essa materializa-se em oito áreas específicas, que incluem a criação de um sistema nacional de educação continuada; estimulo à ciência, tecnologia e inovação na Amazônia; implantação de internet pública no Brasil; mobilidade urbana; uso racional de medicamentos; fim do uso abusivo de agrotóxicos; qualidade na saúde pública; e a reabilitação bucal para inclusão social.

Durante a 4ª Jornada da Campanha Brasil Inteligente, evento que ocorre no dia 24 de maio, no auditório do SEESP, em São Paulo (leia mais na página 8), esses temas, já amadurecidos, terão suas diretrizes e sugestões divulgadas. Pretende-se ganhar o engajamento dos profissionais, da sociedade e dos poderes públicos.  A atividade, que ocorre sob o mote “Brasil 2022 – Um projeto para o Bicentenário da Independência”, visa lançar um desafio ao País: que ao longo da próxima década sejam feitas as mudanças necessárias para superar uma série de insuficiências e problemas, tendo como meta colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento.

Com esse compromisso, a CNTU, as federações e sindicatos filiados e os trabalhadores que essas entidades representam atuarão firmemente pela construção de uma nação desenvolvida, justa e democrática.


Importação de mão de obra – É urgente que o governo e a iniciativa privada compreendam a necessidade de valorizar a mão de obra qualificada disponível no País e atuem no sentido de assegurar as condições necessárias para empregá-la. Importar milhares de engenheiros e médicos, como anunciou a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), segundo divulgado pela mídia, é medida que não interessa a essas categorias ou à sociedade. A defesa do mercado de trabalho para os profissionais brasileiros e a garantia de formação adequada para o desempenho de funções cruciais ao desenvolvimento e bem-estar  da população devem ser prioridades.


Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

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