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Editorial – Os engenheiros e as soluções para as cidades

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O SEESP já há bastante tempo foca sua atuação em três vertentes principais. A primeira é a representação sindical da categoria e a defesa de seus direitos como trabalhadores e profissionais da área tecnológica. A segunda diz respeito ao atendimento aos associados, o que passa pelo programa de benefícios e convênios, estrutura de atendimento e serviços diversos que estão à disposição e são constantemente aprimorados. A terceira delas é a inserção da entidade nos debates de interesse da sociedade, o que é feito de forma coordenada à luz de ampla proposta de desenvolvimento sustentável com distribuição de renda.

Nessa última, ao longo de 2012, no período que antecedeu as eleições de outubro, os vários grupos de trabalho do sindicato, compostos por especialistas das diversas áreas, debruçaram-se sobre os problemas que afligem as cidades, especialmente a Capital, com o objetivo de diagnosticá-los e propor soluções factíveis e tecnicamente viáveis.

Nesta edição do JE, que circula após a escolha dos futuros prefeitos, inclusive nas cidades que tiveram segundo turno, estão elencadas as questões consideradas prioritárias e sugestões de como abordá-las. Entre essas, estão as enchentes que afligem a população todos os verões, o trânsito caótico e a insuficiência do transporte público, o déficit habitacional, o excesso de resíduos sólidos sem destinação final adequada e a falta de saneamento básico. Defendem-se ainda saídas inovadoras, como a geração de energia a partir do lixo e a implantação da internet pública.

Em todos esses setores, há uma constante essencial: a atuação do engenheiro. Para cumprir a complexa agenda que tem pela frente, o futuro prefeito de São Paulo terá de contar com essa mão de obra, fundamental para planejar e executar as ações necessárias da maneira adequada, utilizando bem os recursos públicos. Por isso mesmo, entre as prioridades levantadas pelo SEESP, está o cumprimento do piso profissional estipulado em nove salários mínimos vigentes no País para oito horas diárias de trabalho. Além de assegurar remuneração justa a esses técnicos cujo trabalho está voltado ao bem-estar da população, a administração municipal deve ter como meta a ampliação do quadro de profissionais capacitados e o incentivo a sua constante qualificação, além da implantação de um plano de carreira atraente. 

É imprescindível que o gestor da principal metrópole da América Latina, na qual vivem mais de 11 milhões de pessoas e que conta com orçamento anual de cerca de R$ 40 bilhões, compreenda a necessidade de valorizar a categoria que é crucial ao desenvolvimento. O SEESP estará a postos para contribuir com a futura administração de São Paulo, com ideias e sugestões, e também para cobrar ações que resultem numa cidade melhor para todos os paulistanos.


Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

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