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Oportunidade – BIM, a mais importante inovação para a indústria da construção

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O engenheiro civil Wilton Catelani, autor da coletânea de Guias BIM (sigla em inglês para Modelagem de Informação da Construção), publicada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), assumiu em fevereiro último a Coordenação-Geral de Economia Digital e Produtividade Industrial no Ministério da Economia. Assim, ele está à frente da Estratégia Nacional BIM BR que, entre outras ações, definiu um calendário, de 2021 a 2028, de programas pilotos em órgãos públicos federais para desenvolvimento de projetos, gestão de obras e de ativos com o uso da nova ferramenta. Como explica Catelani, BIM se refere a um conjunto de tecnologias, processos e políticas que permite que várias partes interessadas possam, de maneira colaborativa, projetar, construir e operar qualquer tipo de edificação ou instalação no espaço virtual. Ele observa que tal ferramenta “sempre nos provoca a considerar o ciclo de vida completo de um empreendimento, desde a concepção da ideia”.

 

No que se constitui a Estratégia Nacional de Dissemi­nação do BIM do Ministério da Economia?

A Estratégia BIM BR foi desenvolvida de junho de 2017 a maio de 2018, quando foi publicado o Decreto Presidencial nº 9.377 (inserir link), que a instituiu e criou o CG-BIM, o Comitê Gestor Interministerial. Foram definidos nove objetivos: difusão do BIM e seus benefícios; coordenar a estruturação do setor público para adoção da ferramenta; criar condições favoráveis para o investimento público e privado; estimular a capacitação; propor atos normativos que estabeleçam parâmetros para as compras e contratações públicas com o uso do BIM; desenvolver normas técnicas, guias e protocolos específicos; desenvolver a plataforma e a biblioteca nacional BIM; estimular o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias relacionadas à ferramenta; e incentivar a concorrência no mercado por meio de padrões neutros de inter­operabilidade BIM.

 

 

Como está a capacitação e o ensino do BIM no País?

A capacitação de profissionais é um dos itens prioritários da Estratégia BIM BR. Certamente existirão esforços do Governo Federal para remover barreiras e facilitar o aprendizado da ferramenta. O principal problema é o profissional fazer um curso para aprender a operar um determinado software BIM. Isso não é suficiente para uma real capacitação. É necessário o desenvolvimento de habilidades e disciplinas diversas.

 

 

Quais as informações sobre adoção dessa nova ferramenta no País?

Ainda não dispomos de resultados de pesquisas realmente abrangentes e bem estruturadas. O que posso dizer é que já há muitas empresas e profissionais realizando processos BIM bastante complexos e avançados. A própria existência da Estratégia BIM BR define uma exigibilidade escalonada em fases e diferentes níveis de complexidade nas obras públicas federais, e isso já constitui um sinal de relativa maturidade do País. O Brasil faz parte da “Rede BIM de Governos Latinoamericanos” que, no momento, congrega, além deste, outros sete países: Argentina, Chile, México, Uruguai, Colômbia, Costa Rica e Peru. Ela foi criada com o objetivo de construir uma visão compartilhada sobre o uso e adoção do BIM, desenvolvendo um grupo de colaboração que permita a exploração de objetivos comuns e inclua o intercâmbio de experiências, uma convergência regulatória e a construção de alianças.

 

E como está em outros países?

Os países nórdicos (Finlândia, Suécia, Noruega etc.), Reino Unido, França e Estados Unidos são líderes na utilização de BIM no mundo. Também é preciso destacar a França, especialmente em BIM para infraestruturas, Coreia e China, dentre outros. É correto dizer que há uma tendência global da exigibilidade do BIM pelos governos, porque já perceberam que as vantagens são muitas. É inexorável. Veio para ficar.

 

 

Engenharia

Estágio na Sabesp: inscrição até 6 de junho

 

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) lançou o edital nº 02/2019 de abertura de concurso público para provimento de 947 vagas para estágio curricular. Entre os cursos solicitados estão as engenharias cartográfica, ambiental, civil, de produção, elétrica, mecânica e química. Os candidatos devem estar cursando do primeiro ao penúltimo ano. Inscrições no site www.concursosfcc.com.br (inserir link) até as 14h do dia 6 de junho próximo.

 

 

Exclusivo

Plataforma digital de anúncio de vagas para a engenharia

 

A área de Oportunidades na Engenharia do SEESP organizou uma plataforma digital exclusiva e gratuita para o anúncio de processos seletivos de estágio e trainee, bem como de vagas de emprego para estudantes e profissionais da engenharia. Conheça a ferramenta clicando aqui.

 

 

 

Por Rosângela Ribeiro Gil

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