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EDITORIAL - Um congresso com os olhos no futuro

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        O SEESP realizou nos dias 10 a 12 de junho um magnífico encontro na cidade de Barra Bonita, reunindo dirigentes de todo o Estado e convidados de várias partes do Brasil, além de autoridades e especialistas nos temas em pauta. Na agenda do IX Cetic (Congresso Estadual Trabalho–Integração–Compromisso), projetos para o crescimento, a valorização e a construção de uma sociedade melhor. Contagiado pelo otimismo dos que acreditam e têm disposição de trabalhar para ver suas ideias concretizadas sem temer os obstáculos, o congresso abordou uma forte plataforma de atuação, à qual a entidade deve continuar se dedicando.

        Em primeiro lugar, o aprimoramento contínuo da ação sindical, visando a efetiva valorização dos profissionais, com a conquista permanente de melhores salários e condições de trabalho. Nesse esforço, é de extrema importância o fortalecimento de todo o aparato de representação dos engenheiros, o que inclui, além do SEESP, a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e a CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), e a aliança ao conjunto do movimento sindical, hoje protagonista destacado da democracia brasileira.

        Ponto de pauta relevante é ainda o reconhecimento do engenheiro como quadro estratégico ao desenvolvimento. E aqui entram duas frentes de ação fundamentais. A primeira delas, o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006 pela FNE, contando com o engajamento total do SEESP. A iniciativa que se mostrou vitoriosa vem nestes mais de cinco anos sendo atualizada e fortalecida, transformando-se em instrumento de mobilização pela construção do Brasil próspero, justo e soberano que tanto almejamos. A segunda, mais recente, é o Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), em fase de implantação pelo sindicato, que oferecerá cursos de graduação, pós, em seus diversos níveis, e extensão universitária. A proposta é criar uma referência no ensino de engenharia, que não só tenha padrão de excelência, mas que seja uma marca de inovação. Deve assegurar uma formação que garanta ao estudante competências exigidas neste século XXI.

        Por fim, também faz parte dessa pauta de valorização dos engenheiros e de seus colegas da área tecnológica a necessidade de transformar o sistema profissional que agrega essas categorias. O Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e os Creas (Conselhos Regionais) precisam ser colocados a serviço dessa agenda que tem os olhos no futuro e no bem da coletividade.

 

Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente

 

 

 

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