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EDITORIAL - O “Cresce Brasil” e a Copa de 2014

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       Não há mais tempo a perder. O Brasil tem três anos para se preparar a contento para sediar o evento mundial em 2014. Isso implica garantir não só estádios adequados ao torneio, mas também a infraestrutura urbana e de turismo necessária. À competição que terá como cidades-sedes Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, são esperados 800 mil visitantes. Os jogos devem chegar a 40 bilhões de telespectadores (leva-se em conta o número de vezes que a mesma pessoa assistirá a diversas partidas). Ou seja, será preciso fazer investimentos consideráveis em transportes, energia, comunicações e até saneamento para que esse público seja bem recebido e as transmissões televisivas – o grande negócio da Copa – e toda a cobertura de imprensa possam ser feitas sem contratempos.
        Além de realizar os projetos com planejamento e seriedade para que os custos não saltem às alturas, fora do previsto, vício que já se registrou em outras ocasiões, e os prazos sejam cumpridos, há que se levar em consideração a herança que esses investimentos deixarão. O montante a ser empenhado está estimado entre R$ 40 e R$ 50 bilhões. Essas inversões devem ser feitas com sabedoria e precisam representar benefícios à população das cidades para além do período do evento esportivo.
        A Copa do Mundo representa uma grande oportunidade a essas localidades de se modernizarem e darem um salto no que diz respeito à qualidade de vida e à sua eficiência econômica. Gargalos como o transporte público e a falta de mobilidade que atingem uma metrópole como São Paulo têm uma chance de encontrar solução no contexto desses preparativos. Mas, para tanto, é preciso que tudo seja feito corretamente, sem improvisos ou amadorismos.
        É por tudo isso que a partir do início de 2011, o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” volta-se à Copa de 2014. Ao longo do ano, discutiremos em seminários os problemas e as soluções de cada uma das cidades-sedes, com a colaboração de especialistas nos diversos temas e a participação de profissionais de todo o Brasil. Como resultado, teremos um documento com as contribuições dos engenheiros para que o País faça bonito não só dentro, mas também e principalmente fora de campo.

 

 

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