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18/12/2009

Aeroportos precisam de melhor infraestrutura para a Copa

      Ao falar do grande número de turistas previstos para o ano de 2014 no Plano Aquarela, divulgado ontem, ministro do Turismo defende obras e capital estrangeiro para o setor. O documento estima a vinda de 8,1 milhões de estrangeiros para o Brasil
       O ministro do Turismo, Luiz Barretto, disse ontem (16) que há problemas de infraestrutura em aeroportos brasileiros. Segundo ele, assim como as companhias aéreas podem precisar de mais investimentos, os terminais do país necessitarão de intervenções para dar conta do aumento do turismo durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
       As melhorias são necessárias para que o Brasil alcance a marca de 11,1 milhões de visitantes em 2020, conforme previsto no Plano Aquarela, divulgado hoje pelo ministério. O documento estima também que o país pode aumentar em até 304% a entrada de divisas com os gastos desses estrangeiros, alcançado a marca de U$ 17,6 bilhões até lá.
       “Certamente há intervenções a serem feitas. Tem que ter sim investimentos em Cumbica [Guarulhos], como na área de estacionamento de aviões. A Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] limitou em 45 voos por hora as partidas nos horários de pico no terminal, poque não há espaço para estacionamento, afirmou Barreto, durante entrevista de divulgação do plano, no Rio.
       As declarações de Barretto não fecham com os números apresentados pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ontem (15), no Congresso Nacional, Jobim afirmou que a Copa representa apenas um “soluço” no aumento de passageiros, estimando em cerca de 2 milhões o contingente de pessoas que visitarão o país nos meses de junho e julho de 2014.
       O número de turistas previstos para o ano de 2014 é muito maior, segundo o documento divulgado hoje pelo Ministério do Turismo. O Plano Aquarela estima a vinda de 8,1 milhões de estrangeiros para o Brasil, somente no ano da Copa.
       Para dar conta da demanda entre 2010 e 2020, Barreto citou medidas em discussão no governo, como a concessão de aeroportos à iniciativa privada e a capitalização de companhias aéreas com dinheiro estrangeiro. “Está em tramitação no Congresso projeto que amplia o limite de capital externo nas companhias brasileira dos atuais 20% para 49%. Isso aumenta a competitividade das empresas porque elas podem fazer mais investimentos”, comentou Barreto.
       Em relação à infraestrutura aeroportuária, o ministro também defendeu mudanças nos aeroportos do Galeão (RJ) e de cidades do Nordeste. “No Galeão, há um problema de gestão. É um aeroporto que pode crescer muito na área internacional. Há espaço, como há em Viracopos [SP]. Também podemos projetar uma descentralização [de voos] em Recife, Fortaleza e Salvador.”

FNE – Federação Nacional dos Engenheiros
17/12/2009
http://www.fne.org.br

 

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