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28/04/2014

Murilo Pinheiro pede urgência na retomada de investimentos em ferrovia

A Estrada de Ferro Mauá, oficialmente denominada Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis, foi a primeira ferrovia a ser estabelecida no Brasil. Construída pelo Barão de Mauá. foi inaugurada em 30 de abril de 1854, ligando o Porto de Mauá a Fragoso, no Rio de Janeiro. O trecho de 14,5 km seguia da estação de Guia de Pacobaíba (A estação recebeu esse nome após ser arrendada pela EF Príncipe do Grão Pará), no atual município de Magé, até Fragoso, localidade de Inhomirim. A extensão até Raiz da Serra (Vila Inhomirim) se deu em 1856, onde se iniciaria a subida por cremalheira para Petrópolis, e Areal, somente 30 anos mais tarde. Por volta da década de 60 o tráfego entre Pacobaíba e Piabetá foi suprimido.

Hoje, 160 anos depois, ainda resta um pequeno trecho da primeira ferrovia do Brasil com tráfego de trens (trens de subúrbio operados pela Supervia, em uma extensão de sua linha que termina em Saracuruna) entre Piabetá e Vila Inhomirim. Mas o sistema ferroviário brasileiro não resistiu à opção do país pelo desenvolvimento de rodovias e do sistema de transporte baeado no automóvel. No momento que o Brasil exige investimentos em sua logística, a situação dos trens na atualidade foi tema do debate “Sistema ferroviário brasileiro – Diagnósticos e propostas”, em comemoração ao aniversário da ferrovia no Brasil.

A atividade ocorreu na sede da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), promovida pela FNE e sua abertura do evento contou com a participação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que ressaltou a iniciativa da Federação. "Fico feliz em ver engenheiros, este país ficou 30 anos cuidando da moeda e esquecemos de sonhar. A gente sonha com engenheiros e arquiteto. Não havia projetos na área de infraestrutura no Rio. Este País parou. Perdemos essa memória e vemos o pais precisando cada vez mais de bons projetos, embora tenha recursos", disse Pezão.

O presidente do SEESP e da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, ressaltou a necessidade de elaborar propostas para retomar investimentos na ferrovia com urgência. O governador, do Rio procurou prestar contas das iniciativas estaduais e disse que o governo publicou um edital de licitação do projeto para a expansão da linha do metrô, em um trajeto que ligará a Gávea ao Largo da Carioca. Além disso, ele prevê o lançamento de mais três editais para a criação de conexões metroviárias do Jardim Oceânico ao Recreio, da estação Uruguai ao Méier, e também a atualização da linha Estácio-Carioca. Ele falou ainda em lançar mais três editais para ligar o Jardim Oceânico ao bairro do Recreio, para ligar a estação Uruguai, na Tijuca, ao Méier, e também atualizar a linha Estácio-Carioca, que é um trecho importantíssimo para a cidade. Quanto à renovação de frotas de trens urbanos, Pezão disse que a previsão, até dezembro deste ano, é de 150 trens com ar-condicionado em circulação, toda a frota com sistema de climatização no primeiro semestre de 2015.

Participaram da abertura e manhã de debates o presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, o consultor no setor de transporte e logística, Marcelo Perrupato, e o vice-presidente da FNE, Carlos Bastos Abraham, em debare sobre o futuro da ferrovia no Brasil. Perrupato lembrou que o Plano Nacional de Logística e Transporte prevê R$ 428 bilhões de investimentos até 2023, sendo 47% só para ferrovias.

A primeira atividade da tarde foi dedicada às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com palestra do consultor da FNE, Carlos Monte, em mesa coordenada por Fernando Palmezan Neto, oordenador do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”. O evento seguiu com mesa redonda, com representação de ministérios, orgãos públicos e representativos do setor: Ministério dos Transportes/Secretaria de Política Nacional de Transportes (MT/SPNT); Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); Associação Nacional de Transportes Ferroviários (ANTF);Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A mesa foi coordenada pela diretora regional Sudeste da FNE, Clarice Aquino Soraggi.

As palestras seguintes apresentaram perspectivas da Ferrovia no século XXI, pelo Instituto Nacional de Pesquisa Ferroviária, com o consultor Wellington de Aquino Sarmento, e o Museu Nacional Ferroviário, com Francisco Costa, da Secretaria Nacional de Política dos Transportes. O presidente da Associação de Engenheiros Ferroviários (Aenfer) Luiz Euler Mello, coordenou atividade.


Fonte: Imprensa FNE








 

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Comentários  
# FALTAM INICIATIVASuriel villas boas 09-05-2014 20:51
Um país com nossa extensão territorial deveria ter uma também enorme malha ferroviária. Com vários objetivos, ou seja, para o transporte dos mais diferentes tipos de mercadorias. Seria por demais importante também para o transporte de passageiros. E neste ponto, com a ligação com o turismo. Mas não dá para ficar esperando que apenas o Governo Federal tome a iniciativa. A classe empresarial deveria investir nesse ramo de atividade. E com vários aspectos positivos. Em primeiro lugar, levando em conta a logística, Vem a seguir os investimentos nas construções, que proporcionariam empregos tanto na construção como também na fabricação de equipamentos. Quem começam pelos trilhos. Por que não há a movimentação empresarial nesse grande potencial de investimento?
Responder
# engenheiro mecânicoJosé Francisco Verna 02-05-2014 21:09
Importantíssimo s os relatos de programas de novas linhas ferroviárias no Metrô Rio. É pena que faltaram indicações de linhas ferroviárias propriamentes ditas ao longo do território nacional!!!
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