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30/09/2013

Ato relembra repressão ao Comando Geral dos Trabalhadores em 1964

O Grupo de Trabalho Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical da Comissão Nacional da Verdade (CNV) participa do Ato Sindical Unitário "O Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) e o enfrentamento ao golpe de 64 – Homenagem aos Lutadores". O evento acontece nesta terça-feira (1º/09), às 9h30, na sede do SEESP (Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo) e é organizado pelo coletivo de apoio ao GT Trabalhadores, formado por integrantes das centrais sindicais brasileiras.

Serão ouvidos na audiência os depoimentos de Clodsmith Riani, líder sindical preso e torturado durante o golpe de 64, e de Raphael Martinelli, líder dos ferroviários na época e atual presidente do Fórum Permanente dos Ex-presos e perseguidos políticos de São Paulo. Outros depoimentos de integrantes do CGT serão exibidos em vídeo.
 

CNVSEESPdentro


O objetivo é que o ato sindical seja uma homenagem aos militantes contrários ao regime militar e contribua para a construção da memória e verdade dos trabalhadores que enfrentaram o golpe de 1964 e apoiaram a legalidade do governo de João Goulart.

O CGT - o Comando Geral dos Trabalhadores - era uma organização trabalhista e sindical autônoma construída por trabalhadores. Surgiu em 1962 durante o IV Congresso Sindical Nacional dos Trabalhadores em São Paulo e permaneceu ativa durante o governo de Jango até o golpe de 1964.

Com objetivo de melhorar condições de trabalho e ampliar políticas visando mais justiça social e democracia, sindicalistas e trabalhadores lutavam intensamente por causas nacionais trabalhistas. O CGT alargou e aprofundou a participação sindical nas grandes questões nacionais da época.

Com caráter democrático e de luta contra forças autoritárias, o CGT tentou realizar uma greve geral pelas liberdades democráticas em 1964. Após o golpe, o Comando Geral dos Trabalhadores foi desarticulado e líderes da época foram durante perseguidos.

Trabalhadores na CNV
O GT Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical em parceria com as centrais sindicais brasileiras além de apurar as graves violações de direitos humanos de trabalhadores, investiga perseguições e políticas que provocaram desemprego dos trabalhadores.

Para cumprir o objetivo do GT, as centrais sindicais brasileiras procuram investigar 11 pontos relativos à repressão aos trabalhadores, conheça-os clicando aqui.

 

Fonte: Comissão Nacional da Verdade




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