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14/08/2013

FNE envia ofício à presidente Dilma sobre importação de engenheiros



MuriloDilmadentroNESTA
segunda-feira (12/08), tão logo notícias foram publicadas nos jornais sobre um provável estudo do governo federal para “importar” engenheiros para dotar as administrações municipais de quadros capacitados que possam elaborar projetos técnicos, essenciais ao repasse de verbas federais, o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Celso de Campos Pinheiro, encaminhou ofício (leia a íntegra aqui) à presidente Dilma Rousseff, expondo a posição da categoria frente a essa propositura.

No documento, Pinheiro destaca que, como entidade representativa de cerca de 500 mil profissionais em todo o Brasil e que tem o desenvolvimento nacional como bandeira essencial, a FNE não poderia deixar de se manifestar sobre tal hipótese, “que consideramos equivocada para solucionar o problema em pauta”.

Na exposição à presidente, o dirigente observa que, há muito tempo, a entidade advoga a necessidade imperativa de garantir mão de obra especializada aos municípios. “Tal providência é fundamental, por exemplo, para que se possa dar cabo da tarefa de universalizar o serviço essencial de saneamento ambiental, o que exige a elaboração de planos municipais para o setor.” E prossegue na defesa dos profissionais brasileiros: “A luta da categoria pela implantação efetiva da engenharia pública, criada pela Lei 11.888/08, que prevê a assistência técnica à população de baixa renda, faz ainda parte da compreensão da urgência em prover esse atendimento à sociedade.”

Pinheiro vê com bons olhos a atitude do governo de dar atenção a essa demanda, mas ressalta que “nada justifica a importação de engenheiros para resolver o problema”. E apresenta a saída: “É preciso aproveitar a mão de obra qualificada disponível no País, sendo necessário que os municípios realizem concursos públicos oferecendo remuneração justa para contratar os profissionais. Essa deve ter como referência o piso da categoria definido pela Lei 4.950-A/66, que equivale a nove salários mínimos para jornada de oito horas, ou seja, atualmente, R$ 6.102,00.”

Por fim, o presidente da FNE solicita o agendamento de uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para expor melhor tais questões e oferecer as contribuições da entidade sobre o tema.

 

Imprensa - SEESP
Imagens: foto interna de Beatriz Arruda, foto da home do Blog do Planalto 




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Comentários  
# Engenheiro EletricistaNatanael Fernandes 13-11-2013 14:01
Importar engenheiros é mais uma atitude na contra-mão do país, enquanto tenho inpumeros colegas fazendo mestrado ou estudando pra concursos porque as empresas não querem contratá-los, além dos salários baixos, querem pessoas com alta experiência, criaram ainda os cargos de "analista" para pagar menos. Apoio a criação do programa MAIS ENGENHEIROS, Tenho absoluta certeza que iriam preencher todas as vagas, conheço muitos que até de área estão mudando por conta da não valorização das diversas áreas de atuação dos engenheiros.
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# UMA POSIÇÃO CORRETAuriel villas boas 19-08-2013 14:18
A preocupação como o desenvolvimento do Brasil por certo passa por categorias profissionais que precisam ter o preparo adequado para exercer suas atividades. E que é o caso dos engenheiros. É uma profissão que tem muitas especialidades e exigem desses profissionais não apenas a capacidade de excerce-las, mas tambpem de fazer pesquisas, de fazer projetos. E a reação das entidades representatias a uma possibilidade de "importar" essa mão de obra é muito sugestiva. Efetivamente a manifestação das Entidades dessa categoair apontam para a discussão de projetos, de propostas claras e que terão resultados positivos. O Brasil pode, deve crescer muito, mas para tanto, os profissionais de todas as áreas precisam atuar, fazendo sugestões, debatendo encaminhamentos . E não apenas indo para as ruas reclamar, criticando quem faz as propostas, sem mostrar alternativas. A posição da FNE deve servir de lição para outras categorias.
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# Engº CivilAngelo Mancinelli 16-08-2013 14:48
Colegas,
É óbvio que a falta de respeito pela classe desmotivou várias gerações de engenheiros, que deixam a profissão por atividades mais rentáveis. O engenheiro civil brasileiro só será valorizado quando só venderem materiais para construção com assinatura do engenheiro responsável pela obra (igual a receita para remédio). Como não existe fiscalização, qualquer "curioso" levanta um prédio, faz reformas, manutenção...
E as empresas públicas ainda contratam pela metade do piso salarial.
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# Engenheiro de controle e automaçãoMaycon Chiceri 15-08-2013 15:55
Porque trazer de fora???? Como dito, muitos de nós não recebem nem o mínimo de 9 salários. E isto é lei!!!
Tem que investir na formação de novos profissionais.. .investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia etc.
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# engenheiro civilLuiz FernandoPegorer 15-08-2013 12:45
Em tempo A Prefeitura M. de Volta Redonda está com concurso em andamento para contratação de engenheiros a R$727,00 por mês e o desemprego persiste na classe.
Responder
# Eng. Civil - especialista (3)Luiz FernandoPegorer 15-08-2013 12:21
O problema, como eu venho insistindo há anos é que a importação já acontece, somada a pressão moral e até execução de engenheiros honestos por parte de empreiteiras que compram o silêncio.
No enderenço abaixo vocês encontrarão zilhões e vagas em um sítio português que recruta profissionais da Europa, no caso para trabalhar no Brasil. Estranho que estão recrutando também operadores de máquinas e peões de obras (não neste linque):
http://www.net-empregos.com/listagem_livre2.asp?ZONA=0&CATEGORIA=0&CHAVES=eng
Saudações
Luiz Fernando Pegorer
Santos - SP
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# Engenheiro TeecomunicaçõesDennis Costa Marques 15-08-2013 10:40
Murilo
Apoiadíssimo.
Sou Engenheiro aposentado, tenho 65 anos e ninguem quer me contratar.
Estou doido para trabalhar.
Será que eu deveria falar com a Dilma?
Dennis
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