O Fator Previdenciário foi criado no Governo FHC. E o movimento sindical não deu a resposta à altura, no tempo certo. Agora o assunto volta a ter destaque e duas questões precisam ser destacadas. Em primeiro lugar, o movimento sindical precisa ter mobilização efetiva. Não dá para entender que um projeto entre em pauta no Senado, seja aprovado, vá para a Câmara e fiquemos esperando que entre na pauta e dependa de negociações entre o Governo e os Congressistas? E os principais interessados, os trabalhadores e trabalhadoras, de todas as categorias, o que estão fazendo? Qual tem sido a posição dos engenheiros, dos metalúrgicos, dos petroleiros, das jornalistas, dos comerciários? Esta é a segunda questão, ou seja, neste momento, mais do que se faz necessária a discussão de um plano de trabalho, que não se limite à ação das direções sindicais. De uma vez por todas, é preciso a movimentação organizada. Na Baixada Santista estamos tentando motivar as direções das Centrais sindicais a agirem em conjunto. O quanto antes, para não termos de ficar nos lamentando depois.