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14/05/2012

Brasil tem o melhor "cartão de visita" da Rio+20

“Vamos ter mais de 120 chefes de Estado, 60 mil pessoas, um grande momento para lutarmos por um novo modelo de desenvolvimento sustentável no mundo.” É assim que Allen Habert, diretor do SEESP e da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), destaca a importância da realização da Rio+20, Conferência da ONU (Organização das Nações Unidos) sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece em junho próximo na cidade do Rio de Janeiro.

Habert foi o entrevistado do Jornal do Engenheiro, na TV, no programa do dia 7 último, juntamente com o engenheiro Rubens Born, da Vitae Civillis – Cidadania e Sustentabilidade. Ele destaca a importância do Brasil estar sediando, nos últimos 20 anos, o que considera como duas grandes “copas do mundo” da política, referindo-se à Eco-92 e agora à Rio+20.

“O Brasil é o único país do planeta que tem condições de entrar na Rio+20 com o cartão de visita de 60% do seu território preservados. Qual é o país que tem essa dianteira?”, pergunta. Para o dirigente do SEESP e da CNTU, o Brasil é uma potência energética e aquífera e terá papel de protagonista na conferência da ONU. “Não só estamos sediando, mas estamos articulando e fazendo a lição, tendo o apoio de outros países e a confiança de que vamos chegar a um ponto que vai abrir caminho para os próximos 20, 30 anos”.

Allen Habert defende um novo modelo de desenvolvimento sustentável que tem o desenvolvimento com distribuição de renda com consciência econômica como tripé de sustentação. “Esse novo modelo sucede ao modelo do neoliberalismo.”

Rubens Born, que também representa a sociedade civil na Comissão Nacional da Rio+20, diz que na agenda ambiental do Brasil também constam itens, como a erradicação da pobreza e a garantia de condições dignas de vida para todos, atendendo aos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da ONU, publicada em 1948. “É dar direito à educação, à saúde e à alimentação. Ou seja, é respeitar o “piso social” e o que chamo de “teto”, os limites ambientais”.

Para ele, a economia, além do tripé citado por Allen Habert, tem essas dimensões do piso social e o do teto ambiental. “E a economia tem de estar modulando de tal maneira a oferecer condições dignas de vida”.

Quanto ao debate atual do País sobre o Código Florestal e a transposição de águas, como a do rio São Francisco, ele acredita que diz respeito de que maneira “reinventamos a nossa produção de forma a atender à necessidade de consumo sustentável da população dentro dos direitos humanos e da cidadania”. E lembra: “já consumimos uma vez e meia os recursos naturais do planeta”.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP

 

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