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20/09/2019

Marcha pelo Clima leva milhares às ruas em todas as partes do planeta

Comunicação SEESP*

Cidadãos de todo o mundo vão às ruas nesta sexta-feira (20/9), data definida para a Greve Global pelo Clima. Com o objetivo de dar visibilidade à situação de colapso ambiental que ocorre em diversas partes do planeta, a Coalizão pelo Clima, uma frente ampla composta por 70 organizações ambientalistas, coletivos, movimentos sociais, centrais sindicais e ativistas, está impulsionando manifestações em todas as regiões do Brasil.

 

 

greve clima em portugal interna seespMarcha pelo Clima em Portugal.



Atos estão marcados em São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Alagoas, Bahia, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e em outros estados das cinco regiões do país.

Formada por organizações como Greenpeace, Lute pela Floresta, Famílias pelo Clima, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e partidos como Psol, PT e Rede, a Coalizão é inspirada no movimento Fridays for Future (Sextas-feiras pelo Futuro), criado por Greta Thunberg, uma jovem ativista sueca de 16 anos.
 

Desde o ano passado, todas as sextas-feiras, Greta passou a protestar diante do parlamento sueco em defesa da “Greve escolar pelo Clima”, movimento que se espalhou rapidamente entre estudantes de diversos países europeus que passaram a exigir enfaticamente ações de combate às mudanças climáticas.

Segundo Ricardo Serra, integrante da Coalizão pelo Clima, há um consenso entre a comunidade científica e ativistas ambientais de que as drásticas mudanças climáticas, assim como o aquecimento global, resultam de processos de destruição ambiental causados pelos seres humanos.
 

“As mudanças climáticas estão provocando o aumento da temperatura média em todo o planeta. Esse é um processo evidente, vem ocorrendo ano após ano e é comprovado por dados científicos, por medições em todas as localidades, inclusive no Brasil”, afirma Serra.


Ele explica que o aquecimento global provoca uma série de desequilíbrios no funcionamento da vida biológica e humana no planeta que tem como consequência a intensificação de eventos climáticos extremos – e cita como exemplo os grandes períodos de seca que ocorreram na cidade de São Paulo e em regiões do nordeste do país entre 2013 e 2015, que colocaram em risco as condições de abastecimento de água para a população.
 

Chuvas intensas que provocam grandes alagamentos e deslizamentos de terra, como os que aconteceram no Rio de Janeiro no primeiro semestre deste ano, também são apontados por Serra como consequência das mudanças climáticas.


Para o ativista, "as populações mais vulneráveis, mais pobres, do campo e da cidade, que sem dúvida nenhuma serão as principais vítimas desse processo”. 


País em chamas

A Greve Global pelo Clima ocorre em um momento em que a atenção mundial está voltada para o Brasil devido às queimadas na Amazônia, causadas por fazendeiros da região. Além disso, o governo Jair Bolsonaro anunciou corte de verbas, flexibilizações e interferências em órgãos ambientais como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto do Meio Ambiente e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). A expectativa é de que o ato no País “seja o maior ato de luta pelo clima e pelo ambiente que se tem notícia no Brasil nos últimos anos" - declarou Ricardo Serra, integrante da Coalizão pelo Clima. 

 

Saiba mais sobre os protestos aqui. Nas redes sociais, é possível acompanhar pela hashtag #ClimateStrike


*Com informações do Brasil de Fato


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