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19/08/2019

Noventa e quatro novos conselheiros consultivos da CNTU

 

Soraya Misleh/Fotos: Beatriz Arruda

 

Ao encerramento da 14ª Jornada Brasil 2022 – Trabalho digno e sindicalismo na Revolução 4.0, realizou-se a 15ª Plenária do Conselho Consultivo da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), momento em que foram empossados 94 novos membros do chamado “Conselho das 1.000 Cabeças”. Ao final, foi aprovada a Carta da 14ª Jornada. O evento ocorreu no dia 16 de agosto, no auditório do SEESP, na Capital.

 

15ª Plenária do Conselho Consultivo da CNTU e posse de novos membros.

 

O Conselho Consultivo conta agora 1.552 integrantes. Reúne lideranças e intelectuais de diversas áreas de atuação, que colocam voluntariamente sua inteligência a serviço de um país mais justo e soberano. Assim, contribuem para os debates e proposições de questões de interesse dos profissionais liberais universitários, dos trabalhadores e da sociedade em geral.

Ao anunciar a plenária e posse, o diretor do Seesp Nestor Tupinambá destacou as contribuições da engenharia e tecnologia ao “direito à vida”. Um resultado, lembrou ele, é o aumento da expectativa de vida da população mundial. Diretor de Articulação Nacional da CNTU e coordenador da iniciativa, Allen Habert salientou a importância de valorizar o papel de cada um “que está aqui hoje” e de “não perdermos o olhar da humanidade para com o outro, bem como a esperança”.

 

José Manoel Ferreira Gonçalves lê a Carta da 14ª Jornada Brasil 2022.

 

Enquanto conselheiro veterano, coube ao engenheiro e presidente da Frente Nacional pela Volta das Ferrovias (FerroFrente), José Manoel Ferreira Gonçalves, a missão de saudar os novos integrantes à sua posse. “Penso na palavra ‘esperança’, substantivo abstrato, mas que tem cara, corpo, imagem.” Para ele, expressão dos “ventos da esperança” é a jovem Greta Thunberg, sueca autista de apenas 16 anos de idade que se notabilizou por seu ativismo ao levar ao mundo “mensagem da conscientização ambiental. A solidariedade que a menina Greta envia atravessa os oceanos e nos enche de esperança e certa dose de confiança”. Ante os novos conselheiros, Gonçalves apontou: “Aqui é nossa casa. Venham com vigor da renovação e esperança. O desafio é enorme, mas não desistam. Precisamos conquistar corações e mentes. É para este Brasil que estamos lutando. É o nosso compromisso.” À plenária, ainda, o vice-presidente do SEESP João Paulo Dutra destacou: “Ainda existe a chama da resistência diante deste momento dramático. Temos que nos unir. Em cada um de vocês há um multiplicador.”

 

 

Os empossados

 

Célio Nori, coordenador técnico do Fórum da Cidadania de Santos, também ressaltou o trabalho no sentido de “fortalecer e integrar diversas instâncias da sociedade civil, cuja presença dinamiza nossa democracia”. E concluiu: “Vemos na CNTU essa missão.”

A jornalista Mariluce Moura, editora do site Ciência na Rua, salientou como “tarefa de curtíssimo prazo” que, sob tal unidade, “todos os sindicatos e formas de agremiação” realizem esforço diário de “voltar as bases e refazer seus caminhos”. E continuou: “Os sindicatos têm papel fundamental para ampliar o debate democrático para que se saia do obscurantismo. Quero contribuir para ampliar a atratividade para adesão a essas entidades.”

“Temos um desafio gigantesco, exige-se um novo tipo de coragem que permita atravessar este momento e nos impulsione para a frente. Temos que ter um nível superior de disposição para que possamos realmente aproximar os que estão perto e buscar os distantes”, acrescentou o sociólogo Cesar Callegari, ex-secretário municipal da Educação de São Paulo, também conselheiro consultivo da CNTU empossado. Já a engenheira civil especialista em recursos hídricos, servidora pública e docente Lara Fernanda Modolo Ducci salientou a enorme tarefa colocada no âmbito da gestão ambiental e o desafio de melhoria da qualidade da educação básica no Brasil – duas frentes em que deve contribuir como nova conselheira consultiva. Na mesma linha, a gestora ambiental Anabella Andrade frisou sua atuação no desenvolvimento de projeto de educação política para mulheres em situação de violência e vulnerabilidade.

Para Luiz Claudio Marcolino, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) ex-deputado estadual e ex-superintendente regional do trabalho de São Paulo, a troca de experiências propiciada junto ao Conselho Consultivo da CNTU é “fundamental para se pensar novo modelo ao Estado e ao País”. Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), ratificou: “Precisamos de um projeto nacional de desenvolvimento.”

Também trouxeram sua disposição e ideias, convocando a união por um País melhor, os novos conselheiros Uriel Vilas Boas, secretário de Previdência e Aposentados da Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal-CTB); Marina Sales Leme de Barros, socióloga e historiadora; Igor Cardoso Oliveira, coordenador acadêmico do Núcleo de Inovação da Faculdade Zumbi dos Palmares; Margareth Meneses, professora e pesquisadora; além de Sérgio Sérvulo da Cunha, advogado, ex-presidente da subseção de Santos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e coordenador do Fórum da Cidadania da Baixada Santista.

 

Fernando Palmezan Neto: "Vamos virar o jogo."

 

Ao encerramento, o diretor do SEESP Fernando Palmezan Neto resumiu: “Tivemos aqui um dose maciça de conhecimento sobre temas que nos impactam de forma muito profunda. Não podemos ter receio do que está acontecendo. Vamos virar o jogo.”

 

 

 

 

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