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07/03/2019

Mais mulheres do que homens saíram do mercado de trabalho em 2018

Oportunidades na Engenharia

A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), lançou, neste mês de março, o estudo “Mulheres – no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo em 2018”. O trabalho apresenta informações atualizadas da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), da região.


Mulheres Seade Dieese 2019

 

Em 2018, conforme o estudo, “a taxa de desemprego feminino diminuiu, como resultado do aumento do nível de ocupação, mas, também, da saída de mulheres do mercado de trabalho. Seu rendimento médio/hora retraiu-se, passando a equivaler a 86% da remuneração dos homens”. A participação feminina nas chefias das famílias também cresceu, atingindo 33,1%.

O trabalho indica que a presença das mulheres no mercado de trabalho foi se intensificando, gradualmente, até 2008, quando a taxa de participação feminina na Região Metropolitana de São Paulo atingiu seu ponto mais alto (56,4%). “A partir daquele ano houve pouca alteração no patamar do indicador e, entre 2017 e 2018 diminuiu de 55,1% para 54,2%. A leve recuperação econômica nesse último período não foi suficiente a ponto de estimular maior participação da força de trabalho.”

 

Mais mulheres do que homens saíram do mercado de trabalho em 2018, principalmente aquelas com 25 a 59 anos de idade, apontam a Fundação Seade e o Dieese. E explicam: “Parte dos fatos que explicam essa retração envolve a espera por uma melhora mais consistente da economia para o (re)início da procura ativa por trabalho. O adiamento da entrada de jovens também vem sendo considerado como um dos principais fatores de desaceleração do ritmo de participação feminina no mercado de trabalho. A pesquisa mostra que a taxa de participação das jovens com 16 a 24 anos vem se retraindo no decorrer dos anos e, em 2018, permaneceu relativamente estável.”

 

O nível ocupacional das mulheres voltou a crescer em 2018, após retração nos três anos anteriores. O pequeno aumento de 1,0% no nível de ocupação feminino, entre 2017 e 2018, deveu-se ao comportamento positivo na indústria, no comércio e, com menor intensidade, nos serviços, onde a elevação dos serviços domésticos compensou a retração observada em outros segmentos do setor. Além das empregadas domésticas (diaristas e mensalistas), houve crescimento, também, entre as trabalhadoras autônomas e as assalariadas com carteira de trabalho assinada. De acordo com as características pessoais, destacam-se os aumentos no percentual de mulheres ocupadas com 25 a 39 anos de idade, com ensino médio e superior completo.

 

>> Leia o estudo completo aqui

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