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19/02/2019

Greve dos servidores municipais de São Paulo continua

 

Soraya Misleh

 

Diante da intransigência do prefeito Bruno Covas, os servidores municipais de São Paulo, entre eles os engenheiros, bradaram em assembleia nesta terça-feira (19) em uníssono: “Não tem arrego!” A proposta da gestão da cidade de que suspendessem o movimento paredista para, então, discutirem as reivindicações foi rejeitada no ensejo por unanimidade. Os milhares de servidores que se mobilizavam em torno da Prefeitura da Capital decidiram pela continuidade da greve, iniciada em 4 de fevereiro.

 

Assembleia decide pela continuidade da greve. (Foto: Soraya Misleh)

 

Ao completar 15 dias de paralisação, sob ameaças e pressão intensa por parte da administração municipal – com determinação de cortar o ponto dos que estão em luta –, o movimento responde. À assembleia, a decisão foi caminhar até a Marginal Tietê e fechar suas duas pistas de modo a dar visibilidade à justa batalha.

Os engenheiros e demais trabalhadores lutam contra o confisco salarial representado pela aprovação da Lei 17.020/2018 em 26 de dezembro último. Essa institui aumento da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%, não obstante o ínfimo reajuste anual de 0,01%. A revogação dessa norma e a valorização profissional, além de serviços de qualidade à população, estão na ordem do dia dos grevistas.

Presente à assembleia, o vereador Eduardo Suplicy (PT) informou os presentes sobre o encaminhamento a Covas de requerimento assinado por nove parlamentares para que receba as lideranças do movimento. O prefeito esteve hoje na Câmara Municipal de São Paulo e foi inquirido quanto à premência de dialogar com os servidores sobre suas demandas. “Vamos agora ao seu gabinete entregar esse requerimento pessoalmente e reforçar o apelo de que ele precisa recebê-los”, enfatizou Suplicy.

A assembleia decidiu ainda por se somar ao ato chamado pelas centrais sindicais que ocorre amanhã (20), às 10h, na Praça da Sé, contra a reforma da Previdência pretendida por Bolsonaro. Nova assembleia está marcada para sexta-feira (22), às 15h, também em frente à Prefeitura de São Paulo.

 

 

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