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23/11/2018

Atos contra reforma da Previdência em todo o País

 

Comunicação SEESP

 

Ocorreu ontem (22) em diversas cidades brasileiras a primeira ação unitária do movimento sindical como parte de campanha permanente contra a reforma da Previdência, lançada pelas centrais no dia 12 último, durante plenária no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo. Panfletagens, diálogo com a população, assembleias em portas de fábricas marcaram o “Dia Nacional de Mobilização em defesa da Previdência e Seguridade Social”.

No Estado de São Paulo, teve mobilização dos bancários, médicos, trabalhadores da Saúde, metalúrgicos, metroviários, sindicalistas do setor vestuário, entre outros. Os atos também focaram a defesa do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

 

Metalúrgicos de fábrica em São Paulo recebem informativo unitário produzido pelas centrais. (Foto: Agência Sindical)

 

Agência Sindical conversou com dirigentes que participaram das ações. Segundo o secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, Bolsonaro queria aprovar parte da reforma proposta por Temer ainda este ano, para aprofundar o ataque no próximo governo. “O modelo que ele quer adotar é de capitalização, que só favorece os bancos. O governo visa tirar a responsabilidade do Estado com a aposentadoria do trabalhador, que só tem a perder. Com essa reforma, aumentam a idade mínima e o tempo de contribuição. Mas reduz-se drasticamente o valor da aposentadoria”, critica.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP), Douglas Izzo, o grande desafio do sindicalismo é construir um diálogo com os trabalhadores, a fim de impedir que “sejam enganados com essa ilusão de que aposentadorias por capitalização propiciariam benefício melhor”.

 

Conta

“O governo precisa cobrar devedores e acabar com isenções, que sangram o caixa. Não é possível deixar de cobrar mais de R$ 500 bilhões de dívidas de empresas e bancos e obrigar o trabalhador a pagar essa conta. Não é o benefício da aposentadoria que quebra a Previdência”, argumentou.

O presidente da Nova Central-SP, Luiz Gonçalves (Luizinho), denuncia que Bolsonaro quer implantar o modelo que afundou a Previdência Social no Chile. No país vizinho, ressaltou, “hoje, a maioria dos aposentados recebe menos que o salário mínimo local”.

 

Com informações dos sites das centrais e da Agência Sindical

 

 

 

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