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25/09/2018

Paulo Skaf propõe retomar obras públicas e reestruturar educação


Deborah Moreira

Comunicação SEESP


O SEESP recebeu na manhã da última segunda-feira (24/9), no auditório do 1º andar da sede na Capital, o candidato a governador de São Paulo Paulo Skaf (MDB) que falou de suas propostas na área de educação, saúde, segurança pública e geração de emprego. Segundo ele, “os problemas se acumularam” nessas áreas no estado, que terão que passar por reestruturação.


Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP

Paulo Scaf SEESP

 

 

Na área de educação, comentou a reestruturação gradual que fez no Serviço Social da Indústria (Sesi), o qual é presidente licenciado.  Ele explicou que desde o primeiro ano em que assumiu o Sesi foram sendo realizadas as mudanças ano após ano, do primeiro ano do fundamental até o último do ensino médio, até completar os ciclos, sendo nove anos de Ensino Fundamental e três do Ensino Médio. “Quando o ciclo se fechou reestruturamos com esporte, cultura, alimentação boa, com ensino em tempo integral, com ensino médio articulado com o ensino técnico. E está feito. E a saúde financeira do Sesi é a melhor em toda sua história”.

No entanto, defendeu um choque inicial geral em 2019 na rede de educação estadual “com disciplina” e “ordem”. “Temos que dar uma chacoalhada” e depois colocar em prática um projeto de reestruturação que durará 10 anos no total, tendo em vista projeto de Estado e não de governo. “Ficarei os quatro anos e deixaremos tudo pronto para qualquer um que nos suceda possa continuar tocando”, declarou.

Ainda na área educacional, propôs uma revisão nos cursos das 221 Etecs e 71 Fatecs para serem voltados ainda mais ao mercado de trabalho, garantindo emprego para quem concluir a formação técnica, atraindo mais empresas para São Paulo. “Vamos trazer novos investimentos, além de todos os negócios que já existem, que precisamos valorizá-los e fortalecê-los. Principalmente, os pequenos negócios que representam mais de 90% das empresas em São Paulo", acrescentou.

O candidato do MDB ao governo do estado disse, ainda, que vai terminar obras de infraestrutura que estão paradas no estado para gerar novos empregos. "Em São Paulo estamos com muitas obras paradas, obras do metrô, obras de rodovias, ferrovias, saneamento. O primeiro passo é terminá-las. Vamos fazer isso, gerando empregos, oportunidades e servindo a população com o resultado dessa infraestrutura", afirmou.

Na área de mobilidade, propôs investimento em trens e metrô, entre municípios como Jundiaí, Campinas e Americana com trens que transportem passageiros a 160 quilômetros por hora; e prometeu entregar 50 quilômetros de metrô e monotrilho até final do mandato de quatro anos.

Na saúde, propôs fazer um mutirão para acabar com as filas de espera para atendimento a consultas, exames e cirurgias, além de ampliar o atendimento da rede, abrindo horários de atendimentos aos sábados “e se for preciso aos domingos”.
 
O presidente do SEESP agradeceu a participação do candidato que, segundo Murilo Pinheiro, representa a reindustrialização brasileira. Comentou, também, sobre a situação das entidades sindicais gerada pela reforma trabalhista. “Temos aqui um Sindicato de Engenheiro, a Federação Nacional dos Engenheiros e recentemente tínhamos montada uma faculdade, a primeira com graduação de Engenharia de Inovação, que teve que ser fechada depois da reforma trabalhista. Acredito que seja possível que os sindicatos tenham crescimento e participação efetiva das discussões nacionais. Então, gostaria que o senhor, como governador, entendesse a importância do papel das entidades sindicais para o País”, declarou Murilo.

O presidente do sindicato entregou-lhe, ao final da atividade, como contribuição ao seu programa de governo, a nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, intitulada “Retomada da engenharia nacional”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), à qual a entidade paulista é filiada.

Também estiveram presentes na mesa os candidatos do MDB ao Senado Federal Cidinha Raiz e Marcelo Barbieri; e Whashington Maradona, presidente do Núcleo Trabalhista Sindical do MDB.



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