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19/09/2018

Engenharia para enfrentar a crise, defende Marcelo Candido


Deborah Moreira

Comunicação SEESP


Ao assumir o governo do Estado de São Paulo, o candidato Marcelo Candido (PDT), pretende iniciar um amplo processo de debate público para nortear as ações de médio e longo prazo, elegendo prioridades e desdobramentos de ações convergentes entre si. Para ele, os engenheiros são parte integrante da solução para a crise econômica atual. “A engenharia dá a base para que possamos enfrentar o tema da Economia. Quando a gente fala da reindustrialização, retomar obras paradas e, de maneira geral, ações de investimento público em soluções apresentadas nos municípios e estados, parte significativa disso vem da engenharia”, afirmou o candidato do PDT, que esteve na manhã de terça-feira na sede do SEESP para expor suas ideias e propostas.

Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP

marcelo candido site seespMurilo Pinheiro, presidente do SEESP, e Marcelo Candido, do PDT, durante ciclo de debate com candidatos, na manhã de terça (18).

 

 

O geógrafo formado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), foi o 15º a participar do Ciclo de Debates com os candidatos das eleições 2018, organizado pelo sindicato. Candido foi prefeito de Suzano entre 2005 e 2012, quando presidiu o subcomitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras, nos últimos quatro anos em que esteve a frente do município paulista.

Durante sua explanação, por mais de uma vez, frisou a importância em debater com a população e especialistas os temas mais caros ao estado, que mais afetam a vida das pessoas. Inicialmente, elegeu quatro pilares estruturantes em seu programa de governo: emprego, saúde, educação e segurança pública.

“Defendo que nos primeiros seis meses de governo devemos conduzir esse processo participativo para que possamos ter um plano plurianual, primeira peça de planejamento de médio prazo, para poder pensar em 2020, 2021, 2022 e 2023. Será um processos estruturante”, explicou.

Para isso, ele acredita que a própria estrutura já existente dará conta como os comitês, os consórcios, os conselhos , associações de municípios, câmaras técnicas. “Temos uma farta condição de gerar a produção de conhecimento e fazer disso base de planejamento”, frisou. “A viabilidade só se dará se houver esse planejamento com previsão de execução e articulação das ações”, completou.

Em relação à mobilidade, lembrou que o governo estadual contratou há quase 10 anos um projeto de anel hidroviário para a região metropolitana, desenvolvido pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), que, em sua visão, responde a muitas das demandas para o transporte de cargas e passageiros, expostas recentemente com a greve dos caminhoneiros, com a dependência das rodovias. No entanto, até hoje não saiu do papel.

Outro assunto comentado por ele foi a gestão dos recursos hídricos que culminou numa crise sem precedentes entre 2014 e 2016. Marcelo Candido lembrou que existem os comitês de bacias hidrográficas, são 21 no total, com leis especificas sobre o uso racional da água. “Pela legislação, todo o recurso gerado no âmbito do comitê de bacia deve reverter-se para a própria região com projetos e soluções, do ponto de vista sustentável. Mas, percebe-se uma ausência da relação do governo com os comitês, o que justifica em boa parte a crise hídrica que enfrentamos”, lamentou.

Obras paralisadas

A distorção do combate à corrupção, segundo Candido, tem gerado direcionamentos diferentes no rigor da aplicação da lei e confusão entre pessoa física e jurídica, o que prejudicou a capacidade produtiva das empresas brasileiras, principalmente na área da construção civil. “O combate à corrupção não deveria ser proposta de programa de governo e, sim, obrigação imediata”.

Ele lembrou que chega a 7 mil o número de obras paralisadas em todo País e que uma boa parte delas está em São Paulo, o que coloca sob o estado uma responsabilidade grande sobre a retomada do desenvolvimento nacional. Contudo, alertou para a análise da situação financeira real. “Temos que enfrentar o tema da infraestrutura dando um freio de arrumação. As contas do estado, muito embora exista o Portal da Transparência, a disposição de dados segue um padrão de balanço contábil que gera confusão de interpretação. Não há quem não diga que o Estado de são Paulo, hoje, está muito próximo de um colapso financeiro. Isso justifica o fato dos servidores públicos não receberem reajustes salariais nos últimos anos”.



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