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11/09/2018

Defender os trabalhadores no Senado

 

Comunicação SEESP

 

O SEESP recebeu nesta terça-feira (11), em sua sede, na Capital, o candidato ao Senado por São Paulo Antonio Neto (PDT). Ao final da atividade, o presidente do sindicato, Murilo Pinheiro, entregou-lhe, como contribuição ao seu programa de governo, a nova edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, intitulada “Retomada da engenharia nacional” – iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), à qual a entidade paulista é filiada. O SEESP realiza ciclos de debates como esse a cada pleito. Democraticamente todos os candidatos a cargos majoritários e ao Senado estão sendo convidados (acompanhe Agenda).

 

Murilo e candidato Neto, durante ciclo de debates. (Foto: Beatriz Arruda)

 

Presidente licenciado da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Neto apontou que sua candidatura visa assegurar a representação dos trabalhadores naquela Casa. “Sofremos derrotas complicadas, como a aprovação da Emenda Constitucional 95 (que congela os gastos públicos por 20 anos) e da reforma trabalhista (Lei 13.467/2017), em que o Senado se omitiu, absteve-se. Denunciamos o caráter escravocrata e inconstitucional dessa lei, que tem como ponto mais grave a permissão a mulheres grávidas de trabalharem em ambiente insalubre, inseguro”, apontou, frisando que “o Senado é uma Casa Revisional. Temos como proposta fazer um referendo ou revogar a reforma, e vamos discutir com a sociedade. É preciso ainda revogar a Medida Provisória 795/2017 (sobre isenção de impostos a petrolíferas) e a Emenda Constitucional 95”. Com relação a essa última, foi categórico: “Qualquer candidato que se comprometa com sua manutenção não fará nada, porque não terá dinheiro.” Ele destacou a incongruência de serem pagos R$ 400 bilhões de juros da dívida pública no Brasil em 2017 e não haver recursos, por exemplo, para a ciência e tecnologia, bem como à preservação cultural – cujo caso emblemático é o incêndio no Museu Nacional (no Rio de Janeiro).

Além disso, Neto defendeu uma “reforma tributária menos regressiva”. Ele detalhou: “Jet ski, iate, helicóptero, jatinho não pagam IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores). A tabela do Imposto de Renda tem defasagem de quase 90% e somente três alíquotas. Enquanto isso, não se tributam lucros e dividendos. O Itaú no começo de março obteve R$ 9 bilhões distribuídos para as cinco famílias acionistas, sem pagar qualquer imposto sobre esses.” Assim, apresentou como proposta “mudar isso, desonerar a produção, o trabalho e tributar lucros e dividendos”. Nessa direção, Neto destacou que é necessário rever o pacto federativo.

O candidato do PDT salientou ainda a busca pela retomada das 7.200 obras paradas como forma de solucionar o alto índice de desemprego. “Só com o Minha
Casa Minha Vida e em saneamento básico, que têm recursos do FGTS, podemos gerar de imediato 2 milhões na construção civil.”

Por fim, comentou sobre o “assustador endividamento das famílias”. Neto afirmou que no Senado pretende ajudar Ciro Gomes (candidato a Presidente da República pelo PDT) a resolver esse problema. “São 63 milhões de brasileiros com nome sujo, o que é um complicômetro grande para se arranjar um emprego num banco, participar de concurso público. A média de endividamento por pessoa é de R$ 4 mil. Vamos usar o modelo do crédito amigo no Ceará, com aval solidário, para refinanciar essas dívidas sem juros escorchantes e retomar o crédito a esses 63 milhões”, concluiu.

 

 

 

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