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23/03/2018

Engenheiros da Prefeitura de SP realizam 5º ato em menos de 10 dias

Deborah Moreira
Comunicação SEESP*

Os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) encerram a semana com mais dois atos contra o Projeto de Lei 621/16 que institui o SampaPrev, um regime de previdência complementar, que prevê aumento da contribuição do funcionalismo público. Nos últimos nove dias, as diversas categorias de servidores promoveram cinco grandes manifestações. Dois novos protestos já estão marcados. Um para segunda (26/3), em frente à Secretaria Municipal de Gestão, onde ocorrerá uma reunião chamada pela PMSP, com representantes dos sindicatos. E outra na terça (27), quando a Câmara dos Vereadores pode tentar votar o projeto em primeiro turno.


Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP
engenheiros da PMSP 22 3 18 bia arrudaEngenheiros durante caminhada do gabinete do prefeito até a Câmara Municipal, ontem (22), durante à tarde.


Nesta sexta (23), o local escolhido foi o Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista. A concentração começou por volta das 13h. Por volta das 15h, eles iniciaram uma caminhada. Até o fechamento a marcha seguia com previsão para rumar à Câmara dos Vereadores mais uma vez.

A manifestação de quinta (22) também reuniu milhares de pessoas no entorno da Câmara Municipal, ponto final do ato que começou no Viaduto do Chá, em frente ao gabinete do prefeito João Doria. De lá, eles seguiram em passeata pelas ruas do Centro até chegar ao viaduto Maria Paula, um dos acessos à Câmara.

Na terça (20), o funcionalismo público reuniu uma multidão organizada em diversos carros de som. Em um deles, o presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, enfatizou a luta da categoria:  "O Sindicato dos Engenheiros está totalmente integrado a esse que é o maior movimento em curso no País. A cidade tinha que dar o exemplo e não apresentar um projeto como esse. Estamos juntos, essa luta é nossa!”. Leia aqui a cobertura. O presidente da CMSP, Milton Leite, anunciou naquele dia, durante a reunião do Colégio de Líderes, que o PL não seria votado nesta semana.

Na semana passada dois atos ocorreram: o primeiro na quarta (14), quando o batalhão de choque da Guarda Civil Metropolitana (GCM) reagiu com violência e deixou diversos manifestantes feridos. Na quinta (15), quando ocorreu uma audiência pública, os servidores reagiram à violência voltando às ruas vestidos de branco, em uma referência à paz. Naquela ocasião, a jornalista do SEESP, Soraya Misleh, tentou cobrir o evento, mas foi impedida de acompanhar de dentro da sala onde ocorria a atividade, sob a alegação: “Jornalista de sindicato não entra". Confira a matéria aqui.

Os sindicatos dos servidores estimam que número de participantes nas manifestações girou entre 80 mil e 100 mil, em cada dia.

Os profissionais da engenharia que atuam no municipio formam uma das categorias, juntamente com arquitetos e geólogos, que serão afetadas duramente pela proposta da gestão João Doria, que criando o SampaPrev também cria dois fundos de previdência, segregando as massas e abrindo a posibilidade de negociar títulos da dívida pública no mercado financeiro, o que é considerado por especialista como negócio de alto risco. A prática, conhecida por securitização, é um dos itens questionados pelos servidores, que contam com dois documentos de apoio. Um parecer de um escritório de advocacia, divulgado em fevereiro último, que aponta inconstitucionalidades e um relatório preliminar do Tribunal de Contas do Município com diversas críticas ao PL.

(Matéria atualizada às 12h05 em 26/3)


 

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