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06/02/2018

Opinião - Vota mas não volta

João Guilherme Vargas Netto*

Me diz o velho comunista que vive em mim: “As massas estão em movimento.”

Mas é para brincar o carnaval em blocos, antecipando o tríduo momesco (expressão arcaica).

Multidões de jovens de todas as idades aglomeram-se nas ruas, nas grandes e pequenas cidades, com a animação de quem busca um pouco de desabafo e alegria gregária.

Quando chegar mesmo o carnaval será a vez das festas mais institucionais e televisivas, os desfiles e os bailes. Até lá o Brasil se diverte, apesar dos problemas, nas ruas e com a imensa criatividade do povo.

Como não podia deixar de ser o Rio de Janeiro, cidade e estado castigados pela violência, pela crise e pela incúria, dão o exemplo com marchinhas, sambas, funks e outras formas musicais, cantando aquilo que se poderia chamar de temas politizados ou de escracho às autoridades e às situações escandalosas.

A luta contra a deforma previdenciária e a preocupação com os votos dos parlamentares não poderiam faltar. E a marchinha (quase frevo) “Vota mas não volta”, de Pedrinho Miranda, cantada por Luís Felipe Lima explode nas ruas e viraliza nas redes sociais (obrigado, Carlos Monte, pelas informações).

Reproduzo sua letra:

Seu deputado, seu senador
tome cuidado olha a revolta,
pois se votar na reforma do Temer
Vota, mas não volta

Respeite o aposentado
Valorize o servidor
Não entre nessa cilada
reforma do Temer já está bichada

A gravação é patrocinada por um grande número de entidades sindicais de servidores públicos e passa o seu recado e o seu alerta aos deputados e senadores que dificilmente deixarão de prestar atenção a ela, ainda mais cantada por mil bocas. 

>> Escute a marchinha aqui

 


* Consultor sindical

 

 

 

 

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