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15/12/2017

Aceleradora de startups conecta alunos de engenharia com o mercado

Do Jornal da USP*

Com a participação dos ex-alunos da turma de 1980 da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), a Fundação Vanzolini lançou, no início de dezembro, a PoliStart, uma aceleradora de startups que busca conectar ainda mais os alunos de engenharia com o mercado externo, e vice-versa, num intercâmbio de ideias, inovações e compartilhamento de conhecimentos. “A aceleradora já está aberta para dialogar com qualquer aluno ou grupo de alunos que tenha alguma ideia empreendedora, independentemente do estágio em que esteja. Neste momento, não temos restrição”, afirma Roberto Marx, professor do Departamento de Engenharia de Produção e diretor de Operações da fundação.

O foco da PoliStart é a comunidade politécnica, mas está aberta também a estudantes de outras áreas da universidade, desde que estejam associados a alunos da Poli no projeto. Segundo Marx, não é necessário ter um professor orientador para procurar pela aceleradora, mas é natural que os docentes que orientem trabalhos de conclusão de curso ou dissertações de mestrado e teses de doutorado tenham algum envolvimento.

Gestão diferenciada
O grupo que concebeu a ideia estudou o assunto por cerca de um ano, buscando encontrar o modelo ideal. De acordo com Marx, a PoliStart terá normas mais flexíveis. “As aceleradoras têm normas muito rígidas, como estabelecer um prazo para que a startup tenha resultado, do contrário ela sai do processo de aceleração”, exemplifica. “Em geral, as aceleradoras pedem que o empreendedor já tenha empresa constituída, mas um dos focos diferenciadores da PoliStart é trabalhar com essas ideias que estariam no estágio da pré-aceleração, então não temos essa exigência”, esclarece.

A equipe da PoliStart vai, basicamente, identificar bons projetos e ajudar os potenciais empresários a configurarem essas ideias como negócios. “Vamos acelerar o processo de transformar ideias emergentes, mais ou menos embrionárias, em negócios concretos. Podemos dar vários tipos de apoio ao longo desse processo”, conta.

A equipe já prepara a Poli Angel, um braço da aceleradora que será formado por um grupo de pessoas que podem se tornar investidores em algumas startups e que também poderão atuar como mentores. Professores da Engenharia de Produção da Poli e de outros departamentos também poderão participar dessa iniciativa.

Hoje, a aceleradora tem um time de governança formado por oito pessoas – quatro ex-alunos da turma de 1980 da Engenharia de Produção da Poli e quatro diretores ou conselheiros da Fundação Vanzolini. Serão integrados à equipe um grupo de mentores com conhecimento e especialização em diversas áreas.

Segundo Marx, com o passar do tempo a PoliStart irá promover concursos, premiações e chamadas com alguns focos específicos. “Agora, a proposta é identificar boas ideias emergentes, independentemente do estágio de desenvolvimento, verificar o potencial negócio e avaliar como podermos ajudar”, finaliza.

Os interessados devem procurar pelo conselho da PoliStart. Os contatos estão no site oficial da aceleradora: http://polistart.com.br/.

*Adaptado da Assessoria de Imprensa da Poli

 

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