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10/11/2017

Trabalhadores fazem atos em todo o País contra reforma trabalhista de Temer

Comunicação SEESP
Com informações da Agência Sindical


Trabalhadores de diversas categorias profissionais realizam manifestações em todo o País nesta sexta-feira (10/11), véspera da entrada em vigor das novas regras trabalhistas (Lei 13.467/2017). O objetivo é denunciar à população as maldades impostas pelo Governo Temer com o desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos será marcado por fortes manifestações, desde as primeiras horas da manhã. Assembleias estão ocorrendo em fábricas e outros locais de trabalho. Atos e paralisações ao longo do dia, nas capitais e grandes cidades, mobilizarão trabalhadores dos setores privado e público.

Em São Paulo, o principal ato tem concentração a partir das 9h, na Praça da Sé. Em seguida, haverá caminhada até a Avenida Paulista. A partir das 14h, servidores públicos se reúnem no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, onde entregam ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) pauta de reivindicações do funcionalismo.

“A maioria dos dirigentes já viu que se não for para a base discutir com os trabalhadores, vai enfrentar dificuldades maiores. Precisamos fazer mais. Dia 10 é o Dia Nacional de Luta pelos Direitos", afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e dirigente da Força Sindical.

A categoria, convocada pelo movimento Brasil Metalúrgico, organizou ações em fábricas dos principais polos industriais do País, como Grande São Paulo, ABC paulista, São José dos Campos, Grande Curitiba e nas montadoras instaladas em Goiás.

Para Adilson Araújo, presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), ante um quadro de instabilidade política, o governo “aprofunda o pacote de maldades e desregulamentação do trabalho”. “Tudo isso exige posição firme, enérgica e incansável em defesa dos direitos”, frisa.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, destaca a união do movimento sindical e dos trabalhadores. "Estão vendendo estatais a preço de banana. Acabando com a soberania nacional e quem sofre é a classe trabalhadora. Eles fizeram a reforma trabalhista, mas nós temos a possibilidade de reverter com luta", ressalta.

Já o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), coordenado por Artur Bueno de Camargo, reuniu na terça-feira  (7), em Brasília, dirigentes de suas 22 confederações filiadas. O objetivo foi fazer um balanço das ações do Movimento Resistência - Por Um Brasil Melhor. A entidade criou núcleos de coleta de assinaturas a projeto de lei de iniciativa popular pela revogação da reforma. "Já temos 500 mil assinaturas e vamos conversar com a CUT e outras centrais que estão fazendo a mesma campanha para juntarmos todas", disse Camargo à Rádio Web Agência Sindical.

 

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