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10/08/2011

Pressão sindical: ontem no TST, hoje na Câmara

       Representantes de centrais sindicais entregam hoje (9), às 15h, ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), uma pauta com as reivindicações dos trabalhadores, segundo nota da Força Sindical.

       Entre os itens estão mudanças na política econômica para reduzir juros e distribuir renda, a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas, o fim do fator previdenciário e a regulamentação da terceirização.

       O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse, em nota, que as centrais querem sensibilizar os parlamentares a votar as matérias de interesse da classe trabalhadora que tramitam na Casa.

       Ontem, os sindicalistas visitaram o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen. Acompanhados do advogado Nilton Corrêa, trataram sobre o quadro atual do sindicalismo brasileiro e de suas fontes de custeio diante das dificuldades do associativismo não só no País, mas em todo o mundo.

       Em particular, os dirigentes externaram preocupação com o Precedente Normativo 119 da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC), que trata sobre a inexigibilidade da cobrança da contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados.

       Estavam na reunião o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) (Força Sindical); Antônio Neto (CGTB); Wagner Gomes (CTB); Ricardo Patah (UGT); e José Calixto Ramos (NCST). 

Agenda unitária da classe trabalhadora
• Mudanças na política econômica – reduzir os juros, conquistar o desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuir renda e fortalecer o mercado interno; 
• Reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução do salário; 
• Acabar com o Fator Previdenciário, por uma política de valorização das aposentadorias; 
• Regulamentar a terceirização para garantir os direitos dos trabalhadores;
• Ratificar a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para combater a rotatividade da mão de obra; 
• Ratificar a Convenção 189 da OIT para normatizar as condições dos trabalhadores domésticos; 
• Regulamentar a Convenção 151 da OIT pelo direito de organização e negociação coletiva dos servidores públicos; 
• Realizar as reformas agrária e urbana; 
• Garantir 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-sal para a educação; 
• Combater todas as formas de discriminação e violência, salário igual para trabalho igual; 
• Pela soberania nacional e autodeterminação dos povos. 



imagem:JBatista
(Com Notícias do TST, Diap, EBC e Centrais)
www.cntu.org.br

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