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05/05/2017

Alagoas em defesa da engenharia e do desenvolvimento do Brasil

Por iniciativa do deputado Inácio Loiola (PSB), a Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas lançou, na manhã desta sexta-feira (5/05), em sessão solene, a Frente Parlamentar de Engenharia Alagoana. A iniciativa foi aprovada por unanimidade pelos parlamentares, porque é uma antiga reivindicação dos profissionais do sistema que envolve o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Confea/Crea). O presidente da FNE, Murilo Pinheiro, participou do evento e na sua fala destacou a importância da Frente em relação ao crescimento e desenvolvimento do País, assim como a da união dos profissionais como imprescindível à valorização da categoria. “As frentes parlamentares estaduais de engenharia trazem para nós a possibilidade de termos um palco a mais de discussão sobre o desenvolvimento do País”, afirmou.


Foto: Vinícius Firmino/Crea-AL
Murilo Pinheiro, à esquerda, discursa no lançamento de frente da engenharia em Alagoas. Mais um esforço pela valorização da área.

Já o autor da proposição salientou que o Poder Legislativo dá um passo importante em direção à promoção do crescimento de Alagoas e da melhor utilidade e direcionamento dos recursos públicos voltados à edificação de obras estruturantes. “A Frente Parlamentar de Engenharia Alagoana nasce em um momento conjuntural bastante desafiador pelo qual passa o Brasil com alta recessão, elevado índice de desemprego e paralisação de obras. Neste sentido nada mais justo do que essa união entra o parlamento estadual e estes profissionais que podem contribuir para a elaboração e a execução de projetos que proporcionem benefícios e segurança à sociedade”, afirmou Loiola.

O lançamento foi prestigiado pelo deputado federal Ronaldo Lessa (PSB), que preside a Frente Parlamentar Mista de Infraestrutura, Engenharia e Desenvolvimento Nacional no Congresso Nacional. Ele parabenizou a iniciativa da Casa, por entender que é importante se criar frentes estaduais em apoio ao trabalho da mesma iniciativa no Legislativo federal. Para ele, os profissionais da área precisam ser valorizados em todos os níveis de governo, defendendo, para isso, o projeto que tramita em Brasília que institui a carreira de estado para engenheiros e arquitetos nos Executivos. “Somos os profissionais presentes em todos os momentos de uma sociedade. Se você mora, precisa do engenheiro. Se você se desloca, precisa do engenheiro”, defendeu. E acrescentou: “A engenharia tem a missão de transformar os bens naturais em produtos ou serviços que ajudam a melhorar a qualidade de vida do ser humano.”

Lessa disse ainda que o País não pode ir em frente sem esses profissionais, que garantem segurança, conforto, alimento e desenvolvimento à sociedade. “Até na medicina estamos presentes de forma decisiva”, ressalvou. O parlamentar criticou a falta de um projeto de Nação que daria um norte ao País. “Esse projeto vai vir quando a engenharia tiver o seu papel de destaque junto aos governos, e seus profissionais valorizados.”

 

Engenharia Unida
O presidente do Crea alagoano, Fernando Dacal, em discurso firme, lamentou que governos ainda tenham a coragem de pagar um salário de R$ 2 mil a um engenheiro. Por isso, ele defendeu enfaticamente o movimento Engenharia Unida, lançado pela FNE em março de 2016. “Juntamente com a frente lançada hoje, o que estamos vendo é a constituição de uma marcha pela valorização dos nossos profissionais.”

Para Dacal, no momento em que o País está praticamente de cabeça para baixo, com graves problemas éticos e morais, se faz necessária, mais do que nunca, a unidade da categoria. E reivindicou que engenheiro deve ser fiscalizado por engenheiro. “Não dá para discutir técnica com quem não é técnico”, criticou. Ao mesmo tempo, lamentou a abertura do País ao capital estrangeiro, o que significa, alertou ele, “tirar o nosso emprego”.

O deputado Leo Loureiro (PPL) destacou o papel fiscalizador que poderá ser exercido pela Frente local, principalmente em obras que deem às pessoas idosas e com deficiência uma vida plena e mais saudável. “Não se pode mais gastar de forma errada. A população precisa de respostas nas obras bem feitas e mais baratas e essas frentes estaduais nascem para que possamos melhorar, desburocratizar e diminuir o custo da construção civil. Tudo é feito pela engenharia, principalmente na questão da acessibilidade, daí a importância do profissional de engenharia para uma obra bem projetada”, disse.

Ao final da sessão, Dacal informou que a 75ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea) será realizada, em 2018, em Maceió. A solenidade contou também com as presenças do deputado Bruno Toledo (Pros), engenheiros, agrônomos, além de representantes do Confea e dos Creas dos estados de Pernambuco e Sergipe; além do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

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