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15/03/2017

Engenheiros se unem ao movimento contra a reforma da Previdência

Como aponta o analista político e consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, o total de sindicalizados no País ultrapassa 18 milhões, contra 5 milhões de leitores regulares de jornal impresso e 12 milhões de filiados a partidos políticos. Ou seja, é uma força considerável. Vito Giannotti, outro estudioso e militante do movimento operário brasileiro, em vários dos seus trabalhos, sempre salientou que a maior redação do País era a dos sindicatos.

Tais dados são importantes no momento político por que passa o País para mostrar que os assalariados brasileiros precisam ser respeitados no que tange aos seus direitos históricos, consagrados por lei e pela Constituição Federal de 1988, a “Constituição cidadã”, como costumava definir o ex-presidente do PMDB e do Congresso constituinte (1987-1988), Ulysses Guimarães. Por isso, esta quarta-feira, 15 de março, é um marco na luta sindical. Por todo o Brasil ocorrem manifestações nas ruas e paralisações para mostrar a total insatisfação com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, encaminhada pelo governo Temer ao Congresso Nacional em dezembro de 2016, que muda drasticamente o regime previdenciário nacional com claros prejuízos aos trabalhadores.

Nessa grande demonstração democrática estão inseridas diversas categorias profissionais, como a dos engenheiros, capitaneados pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e seus 18 sindicatos filiados, incluindo o SEESP. Em São Paulo, os profissionais se juntarão ao ato que acontecerá às 16h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Também estão comprometidos com a luta os profissionais que compõem a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU).

Em vídeo gravado, o presidente do SEESP e da FNE, Murilo Pinheiro, salienta que a proposta de reforma da Previdência é inadmissível, porque, entre outros pontos, impõe a idade mínima de 65 anos de idade para homens e mulheres e ao menos 49 anos de contribuição para se ter acesso à aposentadoria integral. E conclama: “Não a essa injustiça. Nenhum direito a menos.”

O que está em jogo nessa PEC não é pouca coisa: é a aposentadoria de todos os brasileiros e brasileiras (leia aqui os sete pontos que mostram como a proposta do governo é inaceitável). O futuro do País está nas mãos do Congresso Nacional, que não pode se mostrar arredio ou de costas aos reclamos democráticos da sociedade brasileira.

Faixa da FNE

Faixa da CNTU

 

Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP

 

 

 

 

 

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