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16/11/2016

Trabalhadores de Santos em greve contra rebaixamento de salário

Os trabalhadores avulsos da capatazia no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, seguem de braços cruzados, sem nenhum sinal de que as empresas voltarão a negociar as reivindicações. Os funcionários, em greve desde o dia 1º de novembro, são contra a vinculação de trabalhadores por duas empresas do Porto, a ADM e a Louis Dreyfus.


Foto: Divulgação Sintraport
greve-portuarios-divulga-sintraportAssembleia dos trabalhadores avulsos do Porto de Santos


São 1.600 avulsos no corredor de exportação em greve. Segundo o Sindicato dos Operários e Trabalhadores Portuários em Geral nas Administrações dos Portos e Terminais Privativos e Retroportos (Sintraport), os embarques de cargas a granel sólidas que chegam ao Porto em vagões estão parados.

O presidente do Sindicato, Claudiomiro Machado (Miro), informa que a empresa ADM quer fazer a vinculação (contratação pela CLT) de 170 funcionários, o que prejudicaria os trabalhadores avulsos que atuam em sistema de rodízio. "As empresas oferecem um salário muito inferior. São R$ 1.400,00 contra R$ 3.500,00, que é a média", disse à Agência Sindical.

A paralisação do embarque está causando filas na área do Porto. "São dois navios parados no Porto e vários vagões de trens que ainda não foram descarregados. Tudo por causa da intransigência das empresas", afirma Miro.

A intransigência foi demonstrada em audiência de instrução e conciliação, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), na tarde de quinta-feira (10/11). De acordo com o sindicato, durante a audiência, as empresas não deram nenhum sinal de aceitar negociar com os trabalhadores nem mesmo os ganhos dos vinculados. Em assembleia, os trabalhadores mantiveram a continuidade da paralisação.


Benefícios
A ADM alega que a vinculação possibilita o oferecimento de benefícios trabalhistas, como plano de carreira, Programa de Participação nos Resultados (PPR), previdência privada e incentivo educacional custeado em parte pela empresa. Porém, Claudiomiro rebate: "Todos esses benefícios os trabalhadores já têm pelo Ogmo (Órgão Gestor de Mão de obra). Essas empresas querem mesmo é rebaixar salários".


Fonte: Agência Sindical






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