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10/05/2011

Presidente alemão enfatiza parceria com o Brasil

Em sua visita a São Paulo, participou da pré- inauguração de Centro Alemão de Ciência e Inovação, com presença do presidente da FNE, Murilo Pinheiro, e lideranças estaduais.

         São Paulo, 06 de maio de 2011 – Em almoço que reuniu empresários brasileiros e alemães na Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, o presidente da Alemanha abordou vários aspectos da parceria entre os dois países, ressaltando a existência de oportunidades de investimentos nos projetos de infraestrutura e nos preparativos para os grandes eventos esportivos. “Esta é a década em que os olhos do mundo estarão voltados ao Brasil. Oferecemos nossa experiência na organização desses grandes eventos e digo que estou feliz pelo fato de arquitetos alemães terem participado da elaboração dos projetos de alguns dos principais estádios da Copa”, acrescentou, reforçando a confiança na continuidade das relações entre Brasil e Alemanha.

         Para Wulff, os recursos naturais do Brasil colocam o País em destaque no cenário econômico mundial. As descobertas do petróleo no pré-sal e as reservas de recursos minerais comprovam essa posição “A Alemanha ainda é dependente das importações desses recursos, mas o Brasil tem na Alemanha um grande cliente e um fornecedor de tecnologia para apoiar a exploração e a produção brasileira”, afirmou.

Murilo Pinheiro, presidente da FNE, Edgar Horny - Presidente da VDI-Brasil,
Christian Wulff, Presidente da República Federal da Alemanha,
Aluizio Fagundes,presidente do (Instituto de Engenharia de São Paulo)
e Ricardo Figueiredo Terra ( Senai, São Paulo)

 

         O presidente alemão também reforçou o interesse das empresas de seu país em colaborar com a construção do trem-bala, que ligará o Rio de Janeiro à Campinas, obra estimada em R$ 33 bilhões. “Acredito que o governo Brasileiro deseja a participação das empresas alemãs neste projeto”, enfatizou o presidente.

         Outra área de interesse alemão são os investimentos em energias renováveis. Wulff destacou a situação brasileira como um exemplo já que os recursos hidráulicos são uma das grandes fontes de geração de energia no País, ao contrário da Alemanha que ainda utiliza energia atômica

         O acordo de livre comércio entre a União Européia e o Mercosul também foi abordado por Wulff, que defendeu um “um comércio livre, com regras”. “A história mostra que os países protecionistas são os maiores prejudicados com as muitas restrições”.

         Em seu discurso, ele enfatizou que as empresa alemãs em operação no Brasil respondem por 8% do PIB industrial Brasileiro. São Paulo é o estado com maior concentração de empresas alemãs fora da Alemanha. São cerca de 1000 organizações em operação no Estado. Ainda segundo dados da AHK, nos últimos dezoito meses, cerca de 100 novas organizações alemãs passaram a operar em território Brasileiro. “Um grande avanço, que comprova o interesse da indústria alemã em investir no Brasil”, afirma Weber Porto., Presidente da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo

         Antes da reunião-almoço na Câmara Brasil-Alemanha, o Presidente alemão participou da pré-inauguração do Centro Alemão de Inovação e Ciência – São Paulo (DWIH, na sigla em alemão), órgão ligado à Câmara Brasil-Alemanha (AHK), que abrigará a partir do segundo semestre, representações de 11 universidades e institutos de pesquisas daquele país interessados em gerar projetos bilaterais de cooperação tecnológica.

         Após uma breve cerimônia, na qual um carpinteiro caracterizado com roupas típicas alemãs fez um gesto simbólico que representou conclusão das edificações do novo Centro, o presidente alemão ressaltou que a criação do DWIH na cidade de São Paulo é um passo importante no relacionamento entre os dois países. “O Brasil não é mais visto mundialmente como um mercado consumidor de tecnologias, mas, sim, como um parceiro estratégico na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias inovadoras”, disse. As cidades de Moscou, Nova York, Nova Déli e Tóquio, também estão recebendo Centros Alemães de Inovação e Ciência.

         A primeira visita de Wulff ao Brasil resultou ainda na efetivação de uma série de acordos bilaterais de intercâmbio tecnológico com a presidente Dilma Rousseff. Destaque para o acordo estabelecido entre o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES) para a concessão de 10 mil bolsas de estudo em universidades alemãs para estudantes de pós-graduação brasileiros. O acordo também prevê investimentos de € 2 bilhões no financiamento de pesquisas nas áreas de energia renovável e manejo de florestas.

         Outro relevante acordo mencionado pelo Presidente alemão em sua visita à Câmara Brasil-Alemanha foi a assinatura de convênio tecnológico entre o DAAD e o Laboratório Nacional Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), localizado em Campinas, interior de São Paulo. Este convênio prevê o intercâmbio de especialistas nas áreas de energia nuclear e automação industrial, para a geração de pesquisas conjuntas. “O objetivo primordial destas iniciativas é a produção de inovação, tão necessária ao desenvolvimento das indústrias de ambos os países”, resume Weber Porto, presidente da (AHK).

 

Sobre a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK)
         A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) é uma entidade que desenvolve um papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), a Câmara Brasil-Alemanha atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre os países do Mercosul e da União Europeia.

         No Brasil há 94 anos, a Câmara Brasil-Alemanha congrega 1.700 associados, entre empresas de capital ou know how alemão instaladas no Brasil e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior, e conta com 220 funcionários atuando em 14 cidades brasileiras. Por meio da Câmara Brasil-Alemanha, os associados se beneficiam de uma rede de mais de 114 câmaras alemãs espalhadas em 81 países, além de 83 entidades do gênero na Alemanha. Em 2010, a Câmara Brasil-Alemanha trouxe para o Brasil 40 delegações empresariais e contou com a participação de 11 mil executivos em congressos, seminários e reuniões anuais.

 

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www.fne.org.br

 

 

 

 

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