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04/03/2016

A inserção das mulheres nos mercados de trabalho

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Fundação Seade eparceiros regionais divulgaram, nesta quinta-feira (3/03), estudos sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho.

 

Foto ilustrativa
Trabalhadoras editada 

 

- Síntese Metropolitana
Entre 2014 e 2015, a proporção de mulheres com 10 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho decresceu em Fortaleza e Salvador, registrou crescimento em Porto Alegre e pequena oscilação positiva em São Paulo.

Em 2015, apenas Salvador (+0,1%) manteve relativa estabilidade nos rendimentos médios reais auferidos pelas mulheres. Nas demais regiões, os rendimentos médios declinaram entre elas: São Paulo (-6,0%), Porto Alegre (-1,9%) e, em menor intensidade, Fortaleza (-0,5%).

- RM Fortaleza
Em Fortaleza, o número de mulheres inativas aumentou 4,4% e o de homens, 3,2%, no biênio 2014/2015. Além disso, como historicamente verificado, as taxas de participação das mulheres são bem menores, indicando uma presença feminina menos expressiva no mercado de trabalho. 

Ainda que a presença das mulheres no mercado de trabalho seja inferior à dos homens, elas constituem importante parcela da força de trabalho da região, representando 45,1% de toda a força de trabalho da RMF.

- RM Porto Alegre
Na região metropolitana de Porto Alegre, entre 2014 e 2015, o nível de ocupação apresentou comportamento desfavorável para ambos os sexos, tendo registrado retração de 1,7% e perda de 31 mil postos de trabalho. 

A taxa de desemprego total das mulheres aumentou de 6,6% em 2014 para 9,1% da PEA feminina em 2015. O total de ocupados, em 2015, foi estimado em 1.769 mil pessoas, sendo 46,2% de mulheres, e 53,8%, de homens.

- RM Salvador
Em Salvador, a representação das mulheres entre os desempregados decresceu entre 2014 e 2015, passando de 55,6% para 52,3%. Houve um tímido aumento na proporção de mulheres na população ocupada de 46,4% para 46,6%; e uma também pequena redução na sua participação no mercado de trabalho, que passou de 48,0% para 47,6%.

- RM São Paulo
Em 2015, a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho na RM São Paulo aumentou ligeiramente (de 55,1% para 55,4%), após estabilidade observada no ano anterior. A taxa de desemprego feminina cresceu, pelo segundo ano consecutivo, após longa trajetória de declínio iniciada em 2004, ao passar de 12,2% para 14,3%, entre 2014 e 2015.

- Distrito Federal
No Distrito Federal, 743 mil mulheres estavam no mercado de trabalho. Desse universo, 623 mil encontravam-se
ocupadas e outras 120 mil estavam desempregadas. Apesar das mulheres serem maioria na População em Idade Ativa (PEA), é menor (56,7%) que a parcela masculina (69,8%), o que, sobremaneira, é um indicativo das dificuldades enfrentadas pelas mulheres, no mercado de trabalho.

- Região do ABC
A taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho, na região do ABC, diminuiu, ao passar de 54,4%, em 2014, para 53,2%, em 2015, interrompendo crescimento registrado nos últimos três anos. O aumento do desemprego feminino deveu-se à retração do seu nível ocupacional, atenuada pela saída de mulheres do mercado de trabalho da região.

 

 

Fonte: Dieese

 

 

 

 

 

 

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