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18/01/2016

É possível criar instituição qualificada de Engenharia no País, diz Palmezan

Durante entrevista ao programa Repórter Sindical na web, exibido na quinta (14/1), pela TV Agência Sindical, o engenheiro Fernando Palmezan falou sobre a importância em investir em educação. Com o tema “Sindicalismo e Educação”, Palmezan falou da experiência exitosa do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), onde atua como diretor Administrativo e Financeiro, sobre o recém sancionado Marco Regulatório da Ciência, Tecnologia e Inovação, entre outros pontos.

 

Imagem: reprodução
entrevista palmezan

 

Ele lembrou que todo o processo do Isitec começou em discussões travadas dentro do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) e todo o material pedagógico foi preparado para apresentar ao Ministério de Educação para obter a autorização para funcionamento e ser reconhecido, o que ocorreu em 2011.

Formado em engenharia elétrica pela Faculdade de Engenharia São Paulo (Fesp) e eletrotécnica no Mackenzie, Fernando Palmezan lembrou do método totalmente inovador adotado no Isitec, no curso de graduação em Engenharia de Inovação, em que o aluno “primeiro vai para o laboratório ver a experiência ocorrendo, na prática, para depois discutirem em sala de aula a parte teórica”.

Neste ano ocorrerá o segundo vestibular da graduação, que é em período integral e mantida pelo SEESP. "É possível criar instituição qualificada de engenharia. O interesse do sindicato é formar profissionais altamente qualificados. O Isitec é uma experiência inovadora que pretendemos divulgar em todo o País provando que é possível fazer algo desse nível", contou.

Sobre o Marco Regulatório da ciência tecnologia e  inovação,  o engenheiro ressaltou sua importância, lembrando que se trata de um “passo importantíssimo para o desenvolvimento do País”.

“Sem duvida vamos avançar muito. Essa lei é basicamente a (regulamentação da) forma de relacionamento entre as instituições de ensino e a iniciativa privada, costurando a maneira como empresas, industrias, instituições de ensino e governo vão se relacionar sobre esse tema (ciência, tecnologia e inovação), sendo um instrumento articulador”, explicou Palmezan.

Ele lembrou, ainda, que existe um desenvolvimento bastante razoável em polos isolados, como na academia, na indústria, mas que ainda faltava interligar esses trabalhos e atores. “É um passo a mais para facilitar esse processo para o entendimento entre iniciativa privada e as instituições de ensino, definindo como pode, quanto pode, tudo o que precisa para alavancar o desenvolvimento em ciência, tecnologia e inovação”, completou.

Também falou da revista Brasil Inteligente, produzida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), cuja última edição dá destaque a educação continuada.

“Se a gente ficar fora da tecnologia e inovação, vamos ficar para trás. Então precisamos capacitar nossos trabalhadores para obter avanços no processo competitivo global. E uma maneira primordial é a educação continuada”, explicou, falando de uma das leis defendidos pela CNTU de que os profissionais da área de engenharia tenham direito a seis dias ao ano, durante a semana, para se dedicar aos estudos. A lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, mas ainda não foi regulamentada.

Durante a entrevista, Palmezan também lembrou das aulas abertas inaugurais que estão marcadas para ocorrer até março, de cursos de pós-graduação do Isitec, como no dia 16 de fevereiro, em Marília, no Interior de São Paulo, de Gestão Ambiental Sustentável. Em 2 de março haverá aula aberta de Gestão de Energia e Energia Heliotérmica, que terá entre seus professores um profissional vindo da Alemanha para compartilhar sua experiência naquele país. No dia 9 de março, a aula aberta será na sede do Insitec, na capital paulista, sobre a pós-graduação em Gestão Ambiental Sustentável que ocorrerá também na capital, no dia 29 de abril. Em média, os cursos de pós possuem mais de 360 horas – durando cerca de três semestres.


Confira abaixo a entrevista na íntegra:







Imprensa SEESP






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