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15/10/2015

Frente defende retomada das ferrovias

Como continuidade das atividades do Comitê Gestor do Conselho Tecnológico do SEESP, o Conselho Assessor de Transportes e Mobilidade Urbana do Conselho recebeu na sede do sindicato José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da Frente Nacional pela Volta das Ferrovias, a Ferro Frente. Na pauta, audiências públicas no Congresso Nacional em Brasília, para retomar os investimentos no modal em todo o País. O encontro ocorreu na tarde de quarta-feira (14/10).

De acordo com Gonçalves, o objetivo da Frente é “reunir as energias, forças, experiências e competências” em torno do tema. “E nada melhor do que contar com O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, que tem um papel protagonista nessa história porque vem ao longo de décadas atuando em defesa do profissional e da sociedade”, afirmou José Manoel Gonçalves, que é engenheiro e defende que o Brasil precisa mudar sua matriz de transporte.

De acordo com números apresentados por ele, em São Paulo quase 90% das cargas são transportadas em caminhões. Já no Brasil cai para 70% por conta do transporte de minério de ferro, em ferrovias. No entanto, ele afirmou que pretende reunir mais dados consistentes para sensibilizar a opinião pública a partir de uma ampla campanha sobre a importância do modal e, também, da intermodalidade.

“No estado de São Paulo acabamos com as ferrovias. A Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.), cargas, criminosamente foi extinta. Fizeram concessões sem exigência de contrapartidas”, lamentou o presidente da Ferro Frente que também lamenta a o baixo investimento feito pelo governo federal. De acordo com o presidente da Frente, a organização entrou, na quarta-feira (14), com uma ação civil pública contra o governo federal para contestar os investimentos e a perda de recursos com a construção da ferrovia Norte Sul, com 855 quilômetros, entre Palmas no Tocantis, a Anápolis, em Goiás. “Até agora não passou nenhuma carga no trecho. Faltam fazer concessões , sinalizar o trecho e fazer o pátio de manobra”, lamentou.

O especialista em ferrovias, alertou sobre a falta de comprometimento com os projetos de engenharia, inclusive, em grandes obras como o corredor ferroviário bioceânico - previsto para interligar o Centro-Oeste e o Norte do Brasil ao Peru. “Não há um projeto de engenharia”, enfatizou Gonçalves. Ele lembrou ainda, que por conta da falta de projetos e planejamento estratégico há muitas perdas financeiras para resolver problemas resultantes da falta de investimentos necessários, como retirar o trem de carga que transita nos centros das cidades para dar lugar aos trens para passageiros. “Mas  não basta colocar essa carga em cima de caminhão. É preciso abrir novos trilhos. Temos que mostrar que o trem é limpo, mais barato, mais seguro, mais confiável”, disse.


Deborah Moreira
Imprensa SEESP






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