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21/07/2015

Fórum Cresce Baixada em defesa do emprego

A geração e a preservação de empregos nas cidades da Baixada Santista, no litoral paulista, fizeram com que vários sindicatos de trabalhadores constituíssem o Fórum Cresce Baixada. Nesta segunda-feira (20/7), foi realizada a segunda reunião do movimento na sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), órgão ligado ao Governo do Estado de São Paulo. Entre outros, participaram a Delegacia Sindical do SEESP na região, os sindicatos dos rodoviários e da construção civil e as centrais CUT e Nova Central Sindical. O encontro contou, ainda, com a presença de Fernando Palmezan, coordenador do projeto Cresce Brasil, lançado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), em 2006, cujo propósito é o desenvolvimento nacional com a implementação de um projeto sustentável que leve à inserção soberana do Brasil na globalização e ao bem-estar de toda a sua população.


Fotos: Imagens TV Tribuna
Cresce Baixada 2 
SEESP participa da criação de fórum em defesa do emprego na Baixada Santista 


Segundo o fórum, a crise que atinge diversas empresas do Polo Industrial de Cubatão, do Porto de Santos e da região precisa ser enfrentada com propostas objetivas, visando soluções que não se limitem a questões pontuais ou corporativas. Esta é a razão, explica Newton Guenaga Filho, presidente da delegacia sindical do SEESP, que motivou vários segmentos sociais a se reunirem para discutir alternativas emergenciais e viáveis. “Queremos envolver todo mundo nesse debate, desde governos, empresários e trabalhadores”, destaca.

Os sindicalistas aprovaram uma pauta emergencial para que a região não perca postos de trabalho. Os integrantes do fórum querem entregar o documento, inicialmente, ao presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), que reúne as nove cidades da região, o prefeito de Santos, Paulo Alexandre, e participar da próxima reunião do órgão, que acontece no dia 27 próximo, às 9h30, na sede da Agem, em Santos.


Cresce BaixadaMovimento, que reúne vários sindicatos da região, realizou segunda reunião no dia 20 de julho


Propostas do fórum

Na reunião, o fórum aprovou documento que será encaminhado aos vários níveis de governo e representações da sociedade civil, com a relação de várias propostas, entre elas:

1- Os empregadores devem manter o emprego de seus trabalhadores por pelo menos um ano, podendo buscar alternativas de redução de custos através de práticas existentes na legislação (férias coletivas, licenças não remuneradas, redução de jornada, lay-off etc.);

2- o poder executivo deve incentivar/estimular as empresas a manter os seus trabalhadores empregados e em contrapartida isentar de impostos ou outros subsídios/alternativas que visem diminuir os custos das empresas;

3- listar os projetos de obras da região metropolitana;

4- dar preferência a contratação de trabalhadores da região;

5- definir um calendário assegurando a periodicidade de trabalho do Fórum;

6- definir propostas de preparação de mão de obra, implementando cursos relativos aos temas citados e também para outras atividades profissionais;

7- criar frente de trabalho por parte do Estado/Municípios de acordo com os dados de cada PAT da região;

8- curso técnico de um dia por semana aos desempregados com 340 horas;

9- formar uma comissão representativa para contatos com os governos municipais, estadual e Federal, solicitando a indicação de organismos que possam discutir encaminhamentos - indústria, comércio, planejamento, finanças; e

10- obter um panorama da situação do emprego na Baixada Santista através de dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese);

11- propor a análise da possibilidade de instalação na Região Metropolitana da Baixada Santista de empreendimentos que utilizem aço, como estaleiros navais e indústrias ferroviárias;

12- avaliar a implementação de projetos habitacionais com estrutura de aço e propostas da indústria química e petroleira;

14- envolver o segmento universitário regional em relação a projetos e pesquisas que possam contribuir para a aplicação das propostas;

15- proceder à formação de câmaras setoriais;

16- criação de um parque tecnológico regional;

17- instalação de novos cursos e campus de faculdades do Estado nos municípios da região que ainda não contam com essas instituições públicas de ensino; e

18- promover a conferência de educação profissional tecnológica reunindo o setor público, privado, o mundo acadêmico e o setor produtivo.

 

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









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