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11/03/2015

Engenheiros da Prefeitura de SP aprovam novas mobilizações

Com o auditório lotado, centenas de engenheiros da Prefeitura de S. Paulo reunidos, em Assembleia Geral Extraordinária, no auditório do SEESP, no Centro da capital, aprovaram por unanimidade um novo cronograma de mobilização para pressionar o Executivo municipal a enviar o projeto de lei (PL) da carreira própria para a categoria, juntamente com arquitetos, que também estiveram no encontro desta quarta-feira (11/3).

 

Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
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Assembleia reuniu centenas de engenheiros da Prefeitura de SP para definir nova agenda de luta


A assembleia começou por volta das 13h com a leitura de um abaixo-assinado para pedir que o Sindicato dos Servidores de São Paulo (Sindsep-SP) não interfira nas negociações do PL.

Em seguida, tomaram a palavra os delegados sindicais do SEESP e o assessor da entidade, Carlos Hannickel, que enfatizou a luta dos servidores até o presente momento. “O que nós temos hoje é algo muito significativo e temos sempre que lembrar que chegamos até aqui hoje graças a união de todos vocês presentes. Foi esse união que fez com que saíssemos do PL312, que estabeleceu o subsídio aos demais cargos de nível superior. Passamos a ter voz ativa na Câmara”, frisou Hannickel.

De acordo com a proposta aprovada, um ato está previsto para dia 25 deste mês. No dia 31, será feita uma nova assembléia que deverá decidir se aprova, ou não, indicativo de greve para 1º de abril.

Histórico
No final do ano de 2014, após um ano intenso de mobilização por reposição das perdas salariais e por carreira própria, o PL 312/14, que estabelece remuneração aos servidores públicos municipais por subsídio, que congela as gratificações conquistadas, o que o SEESP repudia, foi aprovado sem incluir engenheiros e arquitetos.  O PL acabou sendo aprovado e a lei sancionada no dia 13 de janeiro e publicada no Diário Oficial (como Lei Municipal nº 16.119/2015).

A retirada dos engenheiros e arquitetos do subsídio foi comemorada e, logo em seguida, a Câmara dos Vereadores enviou ao Executivo o texto sugerido, pelos próprios profissionais, ao PL da carreira própria. Desde então, os servidores aguardam o envio do mesmo à Câmara, que deverá ser de autoria da administração municipal, e representará a contraproposta da Prefeitura.

Os servidores também reivindicam mudança na Lei Salarial 13.303/02, que permite conceder reajuste de apenas 0,01%. Desde maio de 2007, os servidores do município, incluindo os engenheiros, acumulam perdas inflacionárias de 49,46%, segundo o INPC/IBGE - cálculos de meados de 2014.


Deborah Moreira
Imprensa SEESP




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