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16/12/2014

Rumo às mil cabeças por um País melhor

Foram empossados os novos conselheiros membros do Conselho Consultivo da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU). A cerimônia ocorreu durante a 7ª Jornada CNTU, na tarde de sexta-feira (12/12), no auditório do SEESP, na Capital paulista. Desde dezembro de 2013, o número de conselheiros saltou de 600 para 764.

Allen Habert, diretor de Articulação Nacional da CNTU, que presidiu a mesa formada especialmente para a posse e 4ª Plenária do Conselho Consultivo da CNTU para debater o projeto “Brasil 2022”, que ocorreu simultaneamente à posse, enfatizou o objetivo da Confederação em formar uma rede de lideranças altamente qualificadas para atuarem de forma voluntária no debate e na formulação de proposições que atendam aos interesses dos profissionais universitários regulamentados e à sociedade brasileira, conhecido pelo “Conselho das 1.000 cabeças”. 
 
“Hoje completamos quase 800 conselheiros entre lideranças sindicais, associativas, empresariais, parlamentares, pesquisadores. São quase oitocentas inteligências que forma o maior conselho do movimento sindical brasileiro, tanto do ponto de vista do trabalhador, quanto do ponto de vista empresarial. Em 2015 vamos trabalhar para chegar nas mil cabeças”, disse Habert.

Também compuseram a mesa representantes das categorias que compõem a CNTU: Vera Allegro, da Federação Nacional dos Médicos (Fenam); José Carlos Rauem , da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE); Welington Moreira Mello, da Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO); Nancy Gorgulho Braga, do Sindicato dos Economistas de São Paulo (Sindecon-SP); Célia Chaves, da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar); e Darlene Ramos, vice-presidente da Federação Interestadual dos Nutricionistas dos Estados de Alagoas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e São Paulo (Febran).

A engenheira Clarice Maria de Aquino Soraggi, da FNE; a socióloga Maria Sidneia Rodrigues, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e o advogado  Luis Carlos Moro, da Associação dos Advogados de São Paulo; que são conselheiros, fizeram uma saudação simbólica aos novos conselheiros. “Conte com mais esse elo dentro dessa linda confederação”, exclamou Clarice Soraggi.

Rumo à 2022
Logo após a cerimônia simbólica, Allen Habert convidou alguns desses conselheiros a realizar o que chamou de “uma jornada laboratorial” para “projetar um Brasil 2022 aqui nesta sala”. O “Brasil 2022” é um dos departamentos criados recentemente pela CNTU para melhorar a gestão de seus projetos e ampliar o envolvimento de seus diretores e conselheiros consultivos na vida da entidade.

Para a Confederação, 2022 será um marco de uma nova etapa na construção da sociedade brasileira. Será quando o Brasil completará o bicentenário de sua Independência e o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

“A CNTU poderá exercer um papel fundamental na discussão ambiental. Abrir um pouco o Itamarati, para que nossas cabeças possam opinar sobre essa questão mundial. Acredito que ainda tem muitos aspectos da Amazônia que ainda precisam ser conhecidos pelos brasileiros. Até mesmo quem mora lá na região não tem esse conhecimento sobre o grande potencial que possui a Amazônia brasileira”, destacou Sebastião Fonseca, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Acre (Senge-AC), que esteve representando a CNTU no encontro da Organização das Nações Unidas (ONU), para debater as propostas ambientais, a COP-20, em Lima, no Peru.

Ainda sobre sustentabilidade, Claudia Saleme, gestora ambiental, enfatizou que a solução para a crise ambiental que se anuncia é a diversidade. “A característica individual de cada ser humano é o ponto prioritário para a transformação da sociedade. Qualquer que sejam os comentários e abordagens dos aspectos intrínsecos ao meio ambiente é importante observar os significados éticos sobre a manutenção da vida e da biodiversidade nas suas mais diferentes formas”, destacou Saleme.

O professor e economista Paulo Elias, de Brasília, enfatizou as dificuldades que o mundo vem enfrentando nos últimos anos por conta de crises conjunturais, principalmente a partir de 2008, que evidenciaram a impossibilidade do modelo neoliberal para solucionar problemas de ordem mundial. Esse modelo que já se demonstrou ineficaz está sendo novamente adotado pelo Brasil para o próximo mandato presidencial que se inicia em 2015. “Estamos vendo nesta mudança de 2014 para 2015, uma espécie de consenso econômico brasileiro de que a solução da crise econômica passa em aumentar juros e cortar despesas publicas”, lamentou Elias que ironizou: “Eu chamo isso de política do ´austericídio´, que é cortar na carne elementos importantíssimos do orçamento público como saúde, educação, previdência”.

Para Elias, é fundamental ocupar esse tipo de espaço oferecido pela CNTU para debater alternativas e mostrar que “fazer política econômica é pensar de uma maneira ampla e diversa e que dá para fazer de maneira diferente do que essa forma conservadora e ortodoxa que a gente tem trilhado nos últimos anos”.

Além da questão ambiental, também foram destacadas ações em segurança alimentar, industrialização, mobilidade urbana com sustentabilidade, investimento em novos modais, uso racional dos medicamentos, universalização da banda larga, educação continuada, políticas sociais como a valorização permanente do salário mínimo e de fortalecimento da rede pública de saúde (SUS), reformas estruturantes como a política e a tributária, entre outros.

 

 

Deborah Moreira
Imprensa SEESP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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