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10/12/2014

Dia do Engenheiro tem festa e estudo com novo perfil ocupacional

Uma grande festa irá marcar a comemoração ao Dia do Engenheiro, nesta quinta-feira (11/12), na Capital paulista. O evento encerrará o ano que foi muito especial para a categoria: os 80 anos da fundação do SEESP e as cinco décadas de existência da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE). Na data, o sindicato homenageia, como faz anualmente desde 1987, os profissionais da área com o prêmio "Personalidade da Tecnologia 2014".

A premiação presta reconhecimento aos profissionais que se destacam pela ousadia e criatividade na execução de seus trabalhos a serviço do desenvolvimento, avanço técnico-científico e bem estar da população. Nesta edição, serão agraciados: Alberto Issamu Honda (categoria Educação); Demi Getschko (categoria Internet); Roberto Pereira D’Araujo (categoria Energia); Luciano Galvão Coutinho (categoria Reindustrialização); Fernando Santos-Reis (categoria Reuso da água); e José Aldo Rebelo Figueiredo (categoria Valorização Profissional). O evento será realizado no Teatro Maksoud Plaza, a partir das 18h30.


Foto: Beatriz Arruda
Prêmio 2 Prêmio Personalidade da Tecnologia homenageia profissionais que se destacaram em suas áreas


Ao mesmo tempo, o sindicato divulga estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que mostra uma expansão de 80% nas contratações de engenheiros, no período de 2003-2013, no Brasil. O resultado é muito superior ao crescimento do emprego geral no País, que foi de 20%, e em São Paulo, de 60%, no mesmo período. Com base em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a pesquisa mostra que o número de empregados sob contrato regido pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) ou estatutários subiu de 51.312 para 92.478. O "Perfil Ocupacional dos profissionais da engenharia com vínculo formal no Estado de São Paulo" demonstra que a evolução do emprego formal na engenharia foi contínua, com maior aceleração em 2007 (8,89%), 2008 (9,65%) e 2010 (8,98%). 

O estudo detalha também a principal área de atuação dos engenheiros: a indústria de transformação, que associada aos serviços industriais responde por 40% dos engenheiros ocupados. Em seguida, vêm serviços (30%) e construção civil (13%). 

Destaque também para os engenheiros de computação que registraram crescimento de 208% neste período. A análise do Dieese demonstra ainda uma maior igualdade de gênero na profissão. As mulheres continuam sendo minoria, mas em 2013 chegaram a 19% dos empregados formais, somando 17.875. Em 2003, eram 7.829 e representavam 15%. Além disso, a remuneração feminina, que correspondia a 75% da masculina, passou a 81%. O crescimento do emprego teve também impacto positivo sobre o salário da categoria, que obteve ganhos reais médios de 17% entre 2003 e 2013, subindo de R$ 7.722,60 para R$ 9.023,80.

Recuperar a indústria nacional
Esses são também os anos de melhor desempenho da economia nacional, quando várias iniciativas defendidas pela FNE foram postas em andamento. "Esse apanhado geral demonstra o acerto em se optar pelo desenvolvimento. É, portanto, o caminho que deve ser mantido, com a necessidade óbvia de aprimoramentos. Por exemplo, é urgente recuperar a indústria nacional para que continuemos a gerar empregos e ampliar a renda dos trabalhadores. Também está claro que precisamos garantir o controle fiscal e da inflação, mas jamais ao preço de paralisar o País. É necessário seguir adiante", declarou Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP e da FNE.


 

Imprensa SEESP









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