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31/07/2014

No Senado, Serra quer defender São Paulo e saúde e combater drogas

O candidato José Serra, do PSDB e da coligação “Mais trabalho”, que reúne 14 partidos políticos, iniciou, nesta quarta-feira (30/7), o ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”, que pretende receber, até setembro, candidatos majoritários as Eleição 2014, na sede do SEESP, organizador da atividade. O concorrente ao Senado Federal destacou os principais pontos em que pretende atuar caso seja eleito em outubro próximo. Entre eles: reconstruir o sistema do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), melhorar a saúde pública e o saneamento básico, defender mais investimentos no estado paulista e combater a utilização e o tráfico de drogas em território nacional.


Foto: Beatriz Arruda
Serra debate 30JUL2014José Serra apresenta suas propostas ao Senado aos engenheiros, nesta quarta-feira (30/7).
Mais fotos aqui.
 

Serra, que iniciou sua vida pública, em 1983, como secretário de Economia e Planejamento do governo de Franco Montoro, em São Paulo, tem em seu currículo dois mandatos como deputado federal e um como senador, além de ter sido prefeito da Capital paulista e governador. Na sua apresentação aos engenheiros, fez questão de dizer que começou seus estudos de graduação na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), mas se formou mesmo em economia. Segundo ele, quando entrou na Poli, no início da década de 1960, o País “bombava” em termos de engenharia, principalmente nas áreas de mecânica, elétrica e construção civil. “Era uma profissão onde se ganhava bem”, afirmou.Todavia, Serra diz que, hoje, o cenário é bem diferente e o Brasil enfrenta “uma lentidão no desenvolvimento”. E continua: “De 1980 para cá, a economia brasileira caiu três vezes. São 34 anos sem crescimento. Isso está por trás dos problemas da engenharia brasileira.”

Ele se definiu, ainda, como um “político não abstrato” e que estudou economia depois por motivação política. Disse, ainda, que sua vocação é para a atividade pública, citando frase de Charles de Gaulle – general, político e estadista francês, falecido em 1970 – de que a política depende de homens de Estado.

Na questão do FAT, uma de suas plataformas de trabalho, Serra afirma que o fundo está “desfinanciado” e precisa ser “reconstruído”. Ele explica o mecanismo que serviu como base para a criação do sistema: “No ano de muito emprego, sobra dinheiro para investir. Em tempo de desemprego, tem dinheiro investido e os rendimentos podem pagar.” Já a área da saúde, citando pesquisa que a coloca, atualmente, uma das grandes preocupações do brasileiro, o candidato defende uma melhor gestão dos recursos públicos, voltar ao profissionalismo e se coloca contra a ideia da “medicina para pobre”. Sem entrar em detalhes, ele assegurou que tem um projeto para o setor com o objetivo de recompor o financiamento, reduzir custos e melhorar a gestão. Da mesma forma, garante que vai pensar em investimentos, a fundo perdido, na área de saneamento básico.

Fronteiras escancaradas
O candidato também quer usar o seu mandato, representando a população de São Paulo, para a realização de campanhas educacionais contra a utilização de drogas. Segundo ele, atualmente droga virou “sinônimo de direito civil e progressismo”. E acrescentou: “O Brasil não produz drogas, mas suas fronteiras estão escancaradas para a entrada delas, mas, além disso, tem governos que são cúmplices, o governo boliviano.” E questiona: “O que o país tem de fazer? Tem de atuar como os Estados Unidos, amigos, amigos, mas negócios são negócios. Precisamos de medidas governamentais para combater o contrabando de entorpecentes.”

Ainda como senador, Serra quer discutir financiamento de campanhas eleitorais e o sistema eletivo, defendendo, por exemplo, o voto distrital a se iniciar pelas eleições às câmaras municipais. Disse, ainda, que São Paulo é o único “estado gordo” do País, que nutre outros entes federativos. Por isso, defende uma nova repartição dos impostos, que não prejudique o estado paulista como acontece atualmente.

O candidato do PSDB esteve acompanhado do seu suplente, José Aníbal, e de concorrentes da coligação ao Legislativo federal e estadual.

Novos debates
O ciclo "A engenharia, o Estado e o País" prossegue com outros candidatos. Nesta quinta-feira (31/7), será recebido o candidato ao Governo do Estado de São Paulo pelo PV, Carlos Alberto Santos, às 18h, na sede do SEESP, na Capital paulista. O evento tem transmissão ao vivo online aqui. Neste link você confere os outros debates. 


 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP









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