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20/01/2017

Manifestantes fazem segundo ato contra aumento das tarifas em SP

Cerca de 200 manifestantes marcharam na tarde de quinta-feira (19/1), sob chuva, da estação da Luz até a prefeitura de São Paulo, região central da cidade. Organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL), a manifestação reivindicava à Justiça a manutenção da decisão de não aumentar a tarifa de integração dos ônibus com trens e Metrô, proposta pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito João Doria – e suspensa pela Justiça desde o último dia 10.

 

Foto: Agência Brasil
segundo ato contra tarifa MPL 2017 1

 

Na prefeitura, os participantes do protesto queimaram catracas de papelão, uma ação tradicional do movimento, contra as tarifas do transporte público. “Nesse ato, vamos denunciar o acordo entre João Doria e Alckmin, que permitiu o aumento da integração entre ônibus e Metrô”, disse um dos organizadores, em um vídeo postado na página do movimento no Facebook - referindo-se ao prefeito recém empossado e ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

A concentração do ato começou às 17h em frente ao prédio da Pinacoteca do Estado. Por volta das 18h30, os manifestantes saíram em marcha pelas ruas do centro, segurando cartazes e entoando palavras de ordem contra o aumento. Durante o trajeto, eles foram acompanhados por grande efetivo policial, mas o ato seguiu pacífico do princípio ao fim.

Diferentemente do primeiro ato, realizado no dia 12, os manifestantes não foram impedidos pela polícia de chegar ao destino. Na quinta-feira passada, os participantes do protesto saíram da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, rumo à casa do prefeito João Doria, no Jardim Europa, na zona oeste, onde entregariam para ele uma estatueta de catraca, o prêmio Aumento Inovador, porém, a Tropa de Choque os impediu de prosseguir "por motivo de segurança", segundo entrevista de um oficial ao coletivo Jornalistas Livres. Os participantes entregaram o prêmio para o comandante da operação.

Na noite de quarta (18), o desembargador Spoladore Dominguez, da 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), negou novo pedido de Alckmin para suspender a liminar que impede o reajuste das tarifas de integração e das linhas intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), além da taxa que seria cobrada para acessar plataformas de terminais. O mérito do agravo de instrumento ainda será julgado.

Na decisão, o desembargador argumenta que não há risco irreparável ou prejuízo que justifique a elevação das tarifas e considerou que a medida traria impacto negativo para o usuário. (“...) o alegado prejuízo ao estado (R$ 404 milhões, apenas no exercício de 2017) não se consolidará, de forma imediata, a curto prazo”, afirmou em despacho. No Metrô, o aumento afetaria 23,86% dos usuários e na CPTM, 19,68%.


Com informações da Rede Brasil Atual

 

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