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22/07/2016

Estudante de engenharia cria pulseira inteligente que monitora febre

Batizada de Wecare, a pulseira inteligente criada pela universitária Daniela Reis é mais uma invenção mineira com potencial de se tornar um grande negócio. O dispositivo monitora a temperatura da febre e envia essa informação para smartphones – mas com mais recursos e mais precisão que os semelhantes disponíveis no mercado.

Aos 23 anos, Daniela criou a Wecare com mais cinco colegas no programa Engenheiro Empreendedor, parceria da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Seu objetivo é treinar alunos e recém-formados em engenharia para se tornarem empreendedores. "Wecare funciona de forma independente ou associado a um aplicativo do smartphone. Ele faz um registro mais preciso da variação dos graus da febre", explica Daniela Reis.

Entre os diferenciais do aparelho está o registro das variações de temperatura, já que pode ser importante para um médico saber não apenas o grau da febre, mas os horários em que ela se acentua. Esse controle é útil para se medir a eficiência do medicamento. O aparelho também envia sinais sonoros para avisar quando a febre atinge o pico, o que pode ajudar a evitar consequências mais graves, como convulsões. "Ele também registra esse histórico de informações para que depois possam ser analisadas pelo médico", completa a futura engenheira.

Atualmente o grupo liderado por Daniela está construindo um protótipo e buscando investidores. A estudante avaliou que o programa consegue transformar a teoria aprendida na faculdade em um negócio. "No programa conhecemos um mundo muito maior, tivemos experiências bacanas, como contatos com empreendedores da nossa área. Conhecemos perfis de vários empreendedores e as situações por que passaram. Aprendemos que não basta ter uma ideia, ela deve ser boa e a hora de agir é que faz a diferença", ensina.

No primeiro semestre de 2016, o Programa Engenheiro Empreendedor capacitou 58 alunos. Com duração de dois meses, os estudantes participam de aulas, trabalhos supervisionados, palestras, mentorias técnicas e de negócios. Os times desenvolveram soluções (produtos, serviços, negócios etc.) para seis setores ligados à atividade industrial: saúde humana, eletroeletrônica, metal mecânica, moda, móveis e construção civil.


 

Fonte: Diário de Pernambuco Online







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