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27/06/2016

Engenheiros da Prefeitura de SP retomam atividades

Os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) se reuniram em Assembleia para retomar a mobilização pela carreira. Na pauta: a remuneração dos que não foram contemplados pela Lei 16.414, de 1º de abril de 2016, o decreto que regulamenta a lei, novo concurso público, assédio moral, condições de trabalho e sindicalização. A assembleia ocorreu no início da tarde de sexta (24/6), no auditório do sindicato.


Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESPassembleia engenheiros PMSP 24-6-16Assembleia reuniu engenheiros para discutir decreto que regulamenta lei da carreira
na prefeitura e situação na carreira


“É importante fazer, agora, uma campanha de filiação. Em 2017, faremos uma nova eleição e, nesse tempo, dependendo do número de profissionais sindicalizados, nós poderemos abrir até duas vagas de diretoria, o que é muito importante para ampliar a mobilização, para ter uma participação mais efetiva em qualquer mesa de negociação, especifica ou não, dentro de qualquer governo”, declarou Sérgio Souza, delegado sindical do SEESP na PMSP.

Ele compôs a mesa juntamente com os demais delegados sindicais Frederico Okabayashi e Deodoro Vaz, que lembrou que no próximo dia 29 é a data limite para publicação do decreto que regulamenta a lei. “Em conversações, os representantes da prefeitura disseram que vão cumprir o prazo”, disse à imprensa SEESP logo após a assembleia.

Além disso, lembrou sobre a atual situação econômica do País e enfatizou a importância da categoria ter conseguido fechar um acordo e ter aprovado o plano de carreira e os reajustes, mesmo que uma parte tenha ficado de fora por conta das tabelas de reajustes propostos – que deixou  profissionais mais experientes sem reajustes ou com índices muito baixos.

A Lei regulamentou a carreira QEAG - Quadro dos Profissionais de Engenharia, Arquitetura, Agronomia e Geologia. No decreto deverá constar as especificações sobre progressões e promoções na carreira.

Já Okabayashi  lembrou da luta empreendida nos últimos três anos e falou da importância de fortalecer a categoria e isso inclui combater a terceirização do serviço técnico, no setor público municipal. “Temos que fortalecer nossa reserva técnica , valorizar nossos colegas, ter organização sindical para valorizar e capacitar a todos e resgatar a credibilidade e a importância da engenharia na cidade”, enfatizou.

Também falou da importância em participar das reuniões as quintas a tarde, quinzenais. Como exemplo citou os agrônomos que podem contribuir para a elaboração de uma proposta para os candidatos à prefeitura de São Paulo neste ano, tendo em vista os diversos episódios que ocorreram como as chuvas de 2015 e no inicio deste ano, a tromba d’água que caiu recentemente. Ele se referiu a tradicional formulação de propostas do SEESP a todos os candidatos, que são entregues em eventos organizados pelo sindicato, como debates.

Na plateia, alguns dos engenheiros presentes lamentaram o não reajuste dos salários de alguns dos mais experientes.  “Isso tem que ser consertado. Não é justo com a gente que demos a nossa juventude para a cidade e não recebemos nada de reajuste. Pelo contrário, vou ter que receber um subsídio complementar para que meu salário não seja rebaixado, já que é ilegal diminuir salário”, lamentou o engenheiro Paulo Blinder Calihman, que tem 28 anos de serviço público.

De acordo com informações mais recentes repassadas pela Prefeitura aos delegados sindicais, existem atualmente 1.001 engenheiros, sendo 602 ativos e 399 inativos. Dos ativos, 480 já optaram pela nova carreira. E dos inativos, 185 já fizeram a opção.




Deborah Moreira
Imprensa SEESP











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